Menu

RUM Social

Copyright © – RUM
Todos os direitos reservados.
Designed and developed by Gen Design Studio

Candidatos apelaram ao voto útil

Um debate em que se falou de desemprego, em que se discutiram prioridades para o distrito de Braga e para o país e onde o único representante do Governo se viu obrigado a atacar o Partido Socialista culpando-o das medidas de austeridade impostas nos últimos quatro anos. Na discussão desta quarta-feira, promovida pela RUM, Jorge Moreira da Silva (PàF), Caldeira Cabral (PS), Carla Cruz (CDU) e Pedro Soares (BE) foram os protagonistas. Convidados a apresentar aos cidadãos do distrito de Braga as suas propostas para os próximos quatro anos em Portugal, os candidatos regressaram muitas vezes ao passado e sublinharam o presente para demonstrarem o panorama actual do país, visto de maneira diferente por Jorge Moreira da Silva em relação a todos os outros candidatos. 

Voto útil, desemprego e propostas para os quatro anos dominaram a discussão 

O mais atacado ao longo do debate foi mesmo Jorge Moreira da Silva, cabeça de lista da coligação Portugal à Frente no Distrito de Braga e actual Ministro do Ambiente. O facto de fazer parte do Governo que esteve no poder nestes últimos quatro anos, Moreira da Silva não escapou aos constantes ataques dos restantes candidatos.

Sobre o voto útil, para Caldeira Cabral (PS) a questão é simples e por isso deixa o apelo:

“As pessoas sabem o que é este governo e sabem que agora podem escolher continuar esta política ou não. O apelo vai para os de centro esquerda e até de direita, que não se identificam com as políticas que o actual governo tem seguido. Apelo à esquerda que, não se revendo totalmente no programa do PS, tem de tomar uma decisão”, alertou.

Quem pede um reforço à esquerda é Pedro Soares. O antigo debutado bloquista avisa que “a utilidade do voto é numa mudança real com políticas claras para enfrentar problemas como o da dívida”. Aliás, para o candidato do BE, este ponto não tem sido discutido por PS e PàF. Para além disso, Pedro Soares acredita que a esquerda à esquerda do PS “fará parte da solução”.


Carla Cruz (CDU) optou por frisar que a coligação PàF “quer continuar com a política de empobrecimento”, mas disse ainda que o PS apresenta “mais do mesmo”, dando como exemplos a não devolução dos salários e cortes nas pensões. Para a comunista o voto útil para a CDU é o ideal “porque é a única candidatura que estará pronta para defender os eixos fundamentais” e não trair a vontade dos portugueses, acrescentando que os portugueses sabem que “o que está em causa são dois caminhos completamente opostos”.



Nesta matéria quem não tem dúvidas é Moreira da Silva, frisando que “todos os votos são úteis porque traduzem a vontade popular”. No entanto deixa o aviso: “é importante saber se existem questões de estabilidade no dia seguinte”. Confiando plenamente no trabalho que o seu Governo desempenhou, o social democrata refereriu que “não só os desiludidos têm hoje razão para votar neste projecto como alguns socialistas”. Jorge Moreira da Silva pediu também aos portugueses que não avaliem apenas quem esteve no Governo, mas também a atitude de quem esteve na oposição nestes últimos quatro anos. Para o cabeça de lista da coligação Portugal à Frente “o que está em causa é não voltar à casa de partida” até porque “o caminho dos últimos quatro anos mostra que Portugal está a crescer”.

Partilhe esta notícia

Deixa-nos uma mensagem

Deixa-nos uma mensagem