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Câmara quer combater altos preços do alojamento em Guimarães
A Câmara de Guimarães quer tentar diminuir os elevados preços do alojamento na cidade. O anúncio foi feito pelo vice-presidente da Câmara, em reunião municipal, esta quinta-feira. O Município quer propiciar a fixação de pessoas na cidade, mas “há limites” para quanto a Câmara pode interferir no mercado imobiliário. Alargar o projecto social Guimarães Acolhe e criar um “banco de alojamento” no novo Welcome Center são as propostas do município.
A ideia é alargar o projecto social Guimarães Acolhe que, apesar de “estar muito formatado para o acolhimento de refugiados”, é “no fundo é uma espécie de mapeamento do alojamento disponível no centro da cidade”, explicou Amadeu Portilha, adiantando que foram dadas indicações à vereadora da acção social, Paula Oliveira, “para que esse programa possa, no futuro, ser utilizado por jovens que, por questões profissionais ou ligadas ao ensino, possam necessitar de alojamento temporário”.
Além disso, o novo espaço de turismo da cidade, que será inaugurado brevemente na Rua Paio Galvão, terá uma espécie de “banco de alojamento”. “Em breve vamos inaugurar o novo Welcome Center, um novo posto de atendimento ao turista, que terá um conceito completamente diferente do que é o comum nos postos. O vereador responsável pelo turismo, José Bastos, ficou de tentar encontrar uma nova funcionalidade para o Welcome Center, que é ser uma especie de repositório de intenções de alojamento temporário”, explicou.
O vice-presidente da Câmara chegou mesmo a deixar um apelo aos empresários do mercado imobiliário. “Os proprietários têm que responder a este problema. Às vezes perdemos a fixação de pessoas em Guimarães pelo custo elevado do alojamento. Apelo que tentem disponibilizar alojamento mais adequado à realidade dos dias de hoje”, pediu.
Amadeu Portilha recordou que mesmo em 2012, aquando da Capital Europeia da Cultura, os valores altos do alojamento foram contestados pelos visitantes. “É uma realidade que está sinalizada há bastante tempo. É um problema para o qual a Câmara não tem uma resposta imediata, já que não pode interferir no funcionamento do mercado imobiliario local. Em 2012 criámos uma bolsa de alojamento local, onde os vários proprietários que tinham alojamentos disponíveis colocavam no site. A informação era depois disponibilizada aos artistas que estiveram esse ano em Guimarães. No final da experiência recordo-me que a principal crítica que era feita era que o preço do alojamento era muito elevado”, lamentou.