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Café Vianna recebe debate sobre futuro do S. Geraldo
O Café Vianna, em Braga, recebe esta noite um debate informal sobre o futuro do antigo cinema S. Geraldo. O projecto apresentado no início de Fevereiro para este espaço tem gerado controvérsia ao longo das últimas semanas. Para Luís Tarroso, da organização deste evento, este é mais um evento para chamar a atenção para a prevista demolição do São Geraldo. Luís Tarroso diz que “é importante pensar em alternativas para este espaço”.
A Arquidiocese de Braga, proprietária do edifício, pretende construir uma praça de alimentação com hotel, o que implica a demolição do edifício, sendo que se mantém apenas a fachada original. Mais logo, a partir das 21h30, todos os interessados podem participar neste debate. Luís Tarroso explica à RUM que o objectivo é “discutir a reabilitação deste espaço”. “É uma discussão importante porque existem vários conceitos para a chamada reabilitação do edifício: se há quem acredito que esse conceito engloba a preservação apenas da fachada, existem pessoas que consideram que a reabilitação também deve englobar todo o interior do edifício”, acrescenta.
O debate vai contar com a presença da arquitecta Maria Manuel Oliveira, com João Paulo Miranda Guedes, da Associação Portuguesa para a Reabilitação Urbana e Proteção do Património (APRUPP), com o urbanista Manuel Miranda e com João Aidos, gestor cultural e engenheiro especialista em Mecânica de Cena. A organização convidou, ainda, a Câmara Municipal de Braga para participar neste debate. Até ao momento, nenhuma resposta formal a este convite foi dada. Luís Tarroso lamenta que a autarquia não participe neste debate porque “ainda que o S. Geraldo seja propriedade da Arquidiocese de Braga é importante que órgão máximo que gere a cidade participe e se envolva neste tipo de discussões”.
Entretanto, o movimento S. Geraldo Cultural lançou uma petição para impedir os planos de demolição do edifício. À RUM, Luís Tarroso explicou que, até ao momento e num espaço de cerca de uma semana, perto de 800 pessoas já assinaram o documento.