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Cacos D’Hóstia… De Braga para o Mundo

São os cacos de Braga agora a olhar para o Mundo. É a partir do Instituto Monsenhor Airosa que se continuam a fabricar hóstias, uma tradição que é antiga, mas que se quer difundir pelo Mundo através dos visitantes que passam pela cidade. A partir de hoje estarão à venda em sete estabelecimentos da cidade os famosos Cacos D’Hóstia. A ideia é “gerar alguma receita com a venda deste produto” que é destacado por ser considerado saudável.

Luís Gonzaga Dinis, presidente do Instituto Monsenhor Airosa, sublinhou a importância de expandir esta tradição da cidade para outros palcos. “Entendemos que seria oportuno alargar esta possibilidade de aceder aos cacos a todos os que nos visitam. A partir de Braga irradiando para outros sítios. Isto não é mais do que explorar e desenvolver uma tradição muito antiga”, assegurou o responsável.

O presidente da instituição lembrou ainda que é necessário arrecadar verbas em tempos economicamente difíceis. “Temos que encontrar outras vias de sustentabilidade porque a contribuição do Estado não atinge 50% dos custos que esta casa suporta”. Dessa feita, Luís Gonzaga Dinis disse que, “com um tiro se matou dois coelhos”, explicando que “se proporcionou a um universo maior de pessoas o acesso aos cacos e por outro lado são garantidos fundos para financiar o Instituto Monsenhor Airosa”.

Na apresentação desta nova “iguaria” bracarense, e que decorreu esta manhã de quarta-feira no Posto de Turismo de Braga, marcou presença, em representação da Arquidiocese de Braga, o cónego José Paulo Abreu que salientou a vertente social desta iniciativa, lembrando que “os cacos são fabricados, exigem ocupação e dão ocupação, criando postos de trabalho, fazendo rentabilizar talentos, assumindo, por isso, um aspecto muito humano”. José Paulo Abreu, sobre esta questão, frisou ainda que “hoje, uma das grandes obras de misericórdia é criar emprego para alguém”.

Do lado do município, António Barroso destacou o sentimento de partilha que resulta desta comercialização que vai ajudar a difundir a cidade de Braga, avançando que os cacos d’hóstia vão fazer parte dos símbolos entregues às delegações que visitam a cidade de Braga. “Levamos no palato, mas também na barriga um pouco mais de Braga. 

E, por isso, aqui está a nova ‘delícia bracarense’ para degustarmos”, sublinhou António Barroso.

Domingos Macedo Barbosa, presidente da Associação Comercial de Braga, destacou “um produto de memória” por estar associado à religiosidade da cidade, relevando o carácter saudável do mesmo. “Este é um produto que dá para petiscar” porque não tem gorduras nem frituras”, revelou. Domingos Macedo Barbosa lançou ainda desafio às mães para que “as crianças comecem a provar os cacos porque são bastante mais saudáveis do que as batatas fritas”.

A comercialização dos Cacos d’Hóstia será feita em sete estabelecimentos da cidade que irão disponibilizar por um euro uma embalagem das tradicionais hóstias confeccionadas no Instituto Monsenhor Airosa.

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