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Bragahabit comemora 25 anos a reduzir dificuldades sociais dos cidadãos
A empresa municipal BragaHabit assinalou esta sexta-feira, dia 21 de Junho, o seu 25º aniversário com uma cerimónia que decorreu no claustro do Espaço Vita. A sua fundação aconteceu no de 1999 com o objetivo de se dedicar à reabilitação do edificado urbano e à gestão dos apoios sociais à habitação. Na base desta missão está a vontade de reduzir as dificuldades sociais e económicas dos cidadãos.
Esta sexta-feira, na cerimónia de aniversário foi repetida a ideia de que a empresa municipal está em transformação, apostando em novos projetos adaptados às necessidades atuais. Nesse contexto, o autarca Ricardo Rio assinolou precisamente que esta empresa municipal tem vindo a ser “muito reforçada” nos seus meios e nos projetos que desenvolve para dar resposta às necessidades das famílias e das comunidades, elemento que assume “especial importância´”face às dificuldades que se vivem no acesso à habitação.
Com a aposta nos anos mais recentes no projeto Human Power Hub, Ricardo Rio sustentou que esta vertente social tem-se mostrado “claramente catalisador da transformação das respostas sociais”. “Trata-se de um projeto que acarinhamos e que é reconhecido a nível nacional e internacional. Tem como protagonistas instituições tradicionais e empreendedores, dá resposta aos novos desafios da sociedade e permite à Bragahabit assumir protagonismo nessa área”, disse, elogiando também o reforço dos laços promovido pela empresa com as Associações de Moradores, com resultados “bastantes positivos”: “Estimulámos a criação de mais associações, demos voz às suas ambições na formatação das políticas publicas e, finalmente, apoiamos projectos desenvolvidos pelas mesmas para intervir nas suas comunidades”, sublinha.
“Bragahabit alargou respostas a uma maior franja da população” – João Rodrigues
Também João Rodrigues, presidente do Conselho de Administração da BragaHabit, realçou a capacidade que a instituição tem demonstrado em adaptar as suas respostas tendo em conta o contexto social. “Temos, a nível nacional, um problema de acesso à habitação que fez com que a BragaHabit alargasse as suas respostas a uma franja maior da população que tem dificuldades em fazer valer o direito fundamental à habitação condigna. Face a este contexto, temos demonstrado capacidade de inovar nas respostas que disponibilizamos, alargando apoios que já temos, criando outros novos e adaptando-nos a esta nova realidade que vivemos para ir ao encontro das necessidades das pessoas”, avançou.
Administrador Carlos Videira assegura que a empresa promove igualdade de oportunidades
Por seu turno, Carlos Videira, administrador executivo da BragaHabit, sublinhou que a empresa tem contribuído para a concretização de um “concelho mais justo, ambientalmente mais sustentável, economicamente mais desenvolvido e menos desigual”.
O administrador destacou que a BragaHabit assume como eixos estratégicos resolver problemas relacionados com o acesso à habitação, condições habitacionais e a comunidade. “Para isso aumentamos o parque habitacional, estamos a requalificar a habitação – intervindo no nosso próprio parque habitacional, dinamizando programas como o combate à pobreza energética ou colaborando com o Município nas intervenções e adaptações de habitações – e, por fim, promovemos a igualdade de oportunidades através da dinamização de assembleias de moradores, do estímulo à participação cívica e da criação de programa de inovação social para diferente públicos”, concluiu.
Sessão contou com debate dedicado à habitação e aos novos programas
A sessão contou ainda com uma conferência que abordou temas como a construção e reabilitação dos fogos de cariz social, a importância dos programas de apoio habitacional, da Nova Geração de Políticas de Habitação e da Lei de Bases da Habitação, bem como de instrumentos como as Estratégias Locais de Habitação e as Cartas Municipais de Habitação.
Do painel fizeram parte António Gil Leitão, Presidente do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana, António Cunha, Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, Filipa Roseta, Presidente da Associação Portuguesa de Habitação Municipal, e Vasco Freitas, Professor Catedrático da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. O debate foi moderado por Liliana Oliveira, jornalista da Rádio Universitária do Minho.