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Braga vê encerrar mais duas fábricas de confecção
São mais 90 trabalhadores a caminho do desemprego em Braga, todos no sector têxtil. A denúncia partiu esta quinta-feira do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os Montes. Em causa estão 50 trabalhadores da Fábrica de Confecções Paulatex e 40 trabalhadores da Hammacab, Lda.
No caso da primeira empresa referida, a administração está a facilitar o processo aos trabalhadores e já está a proceder ao pedido de insolvência, de acordo com Francisco Vieira. “A empresa apresentou uma proposta com muitas incertezas com a ideia de que até ao final do ano podia haver aqui uma reviravolta, mas os trabalhadores, que já vinham a sentir sinais de dificuldades claros, entenderam que a empresa não tinha condições e por isso não valia a pena estar a prolongar o sacrifício e o sofrimento”, começou por explicar o sindicalista. Estes 50 trabalhadores ainda aguardam o pagamento do subsídio de férias e o mês de Agosto. No entanto, os atrasos têm sido constantes face à dificuldade desta empresa de confecção.
Na mesma semana, o relato do encerramento de uma outra empresa de confecção. Francisco Vieira denunciou o lançamento de mais 40 trabalhadores para o desemprego, neste caso da Hammacab, em Trandeiras. “Estamos a falar de subsídio de Natal do ano passado, do mês de Maio deste ano, do mês de Agosto, do subsídio de férias”. Entretanto os trabalhadores foram de férias e a situação “complicou-se” no regresso quando um conjunto de trabalhadores foi “impedido” de entrar na empresa.
Para além disso, o coordenador do sindicato têxtil do Minho e Trás-os-Montes refere que a administração desta empresa está a dificultar a entrega de documentos aos trabalhadores para que solicitem o subsídio de desemprego. “A empresa recusou-se a emitir os documentos e terá que ser mesmo a ACT a substituir a empresa, um prazo que poderá levar cerca de 15 dias o que é muito penoso para os trabalhadores que já não vêem dinheiro há algum tempo”, assinalou Francisco Vieira.