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Braga tem árvore solar à conta dos alunos de Gualtar
Carregar o telemóvel numa árvore já é possível em Braga à conta de um projecto desenvolvido por alunos do 8º ano da Escola Básica de Gualtar. Os vencedores da edição de 2016 do Parlamento Concelhio Pequenos Grandes Políticos viram hoje a sua ideia tornar-se uma realidade em plena Avenida Central. Uma nova peça de mobiliário urbano que pode ser deslocada, mas que por enquanto ficará instalada junto ao monumento em homenagem ao Papa João Paulo II.
Um tipo de mobiliário urbano que já vai existindo noutras cidades do país e da Europa mas que em Braga é uma novidade. Além da função de carregador de telemóveis e outros gadgets tecnológicos, a árvore solar disponibiliza também uma rede wifi e contará em breve com livros. Rodeada de bancos, esta árvore poderá tornar-se num pequeno local de convívio entre diferentes gerações.
Esta segunda-feira à tarde, os autores do projecto deixaram-se fotografar com o presidente da Câmara Municipal de Braga que marcou presença na inauguração da árvore solar.
Aos jornalistas, Ricardo Rio explicou que o mais importante está na “consciência dos alunos” interessados em envolver-se “na vida do município”.
Além disso, segundo o autarca a árvore solar, dependendo dos eventos “poderá ser deslocalizado para outros locais temporariamente”.
O projecto 3B – ECO foi orientado pela docente Lurdes Barreira que recebeu rasgados elogios dos alunos do 8º ano da EB de Gualtar. Segundo a docente, “a articulação de conteúdos e saberes de diferentes disciplinas” foi essencial para a elaboração da árvore em forma de viola braguesa.
Para aquela docente, os trabalhos multidisciplinares são cada vez mais uma prioridade da escola e do agrupamento de escolas Carlos Amarante. “Este tipo de envolvimento de trabalho está a ser feito. Há muita articulação entre professores com temáticas que se podem tocar preparando os jovens para a vida e para uma formação integral, desenvolvendo competências necessárias que não só as meramente académicas”, frisou a professora.
A árvore solar instalada na Avenida Central custou aos cofres do município 39 mil euros e que foi concebida Vitri solar.