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Braga quer dossier da Agência Europeia do Medicamento
O Presidente da Câmara Municipal de Braga (CMB) reclama que está desde Janeiro à espera do “caderno de encargos” para a candidatura que visa acolher a Agência Europeia do Medicamento (EMA) e acusa o Governo de “falta de transparência” na gestão deste processo.
Centralizar a candidatura à cidade de Lisboa, como é a intenção do Governo de António Costa, fez estalar a polémica com muitas críticas por parte dos autarcas de Braga e Porto, cidades interessadas em acolher esta agência que deverá ser deslocalizada até 2019.
Ricardo Rio explicou à RUM que as informações sobre os requisitos necessários tardam em chegar, mas Braga não quer estar fora das opções. O autarca lembrou a importância da cidade, as suas característias e as valências de ponta como o Centro Clínico Académico, o Hospital de Braga, o INL e a Universidade do Minho, mas também a disponilidade de alojamento e qualidade de vida para a instalação de centenas de profissionais que trabalham diariamente na Agência Europeia do Medicamento.
Além disso, o objectivo passaria por instalar a agência numa cidade que não a capital de um país e também por aí considera que “não é séria nem transparente” a forma como o Governo de António Costa está a gerir o processo.
Ricardo Rio volta a criticar a moda dos centralismos, não só na visão dos sucessivos governos, mas até da própria comunicação social nacional, que esta quarta-feira deu especial protagonismo ao presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, autarquia que também reclama para si a instalação da EMA.
Ainda assim, o autarca considera que “o protagonismo público não é o essencial, mas sim o caminho que é necessário” nesta matéria.
Lisboa é a escolha oficial comunicada a Bruxelas, mas só na próxima semana é que o Governo terá o anúncio definitivo. Ainda assim, Portugal pode nem ser o país escolhido para acolher a Agência Europeia do Medicamento.