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Braga já tem novo quartel dos Sapadores
Está inaugurado o novo Quartel da Companhia de Bombeiros Sapadores de Braga (CBSB). O novo equipamento, que representa um investimento global a rondar um milhão e duzentos mil euros, vai dotar a corporação bracarense de todas as condições para o auxílio à população e bens, em situações de socorro.
A corporação começará a migração de grande parte de toda a estrutura do anterior quartel para que a mesma esteja finalizada até ao início de Julho.
A cerimónia de inauguração contou com a presença da Ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa que salientou que “as excelentes instalações abrem uma nova etapa na protecção e socorro no concelho de Braga”. A governante sublinhou o “esforço solidário” empregue pelos bombeiros no socorro a pessoas e bens.
João Felgueiras, comandante da Companhia de Bombeiros Sapadores de Braga, que ganhou uma nova infra-estrutura, destacou que o quartel “alia modernidade à funcionalidade”, salientando que o mesmo “contempla as necessidades actuais definidas na regulamentação”. Este novo quartel vai permitir uma reorganização dos serviços de protecção civil e o reforço e eficácia do serviço prestado ao nível municipal e distrital. O novo espaço possibilitará a admissão de elementos femininos na corporação, algo impossível de concretizar no passado por falta de condições.
O presidente da Câmara Municipal de Braga (CMB), em conversa com os jornalistas, assumiu que a abertura do quartel era um “imperativo e ambição antiga” de muitas entidades. “É o equipamento do futuro, o quartel do século XXI de que Braga precisava”, sublinhou o edil. Ricardo Rio garantiu ainda que, durante o mês, a migração dos serviços vai acontecer de forma gradual.
Junto ao novo quartel existe um terreno, que é propriedade privada, e que interfere com a entrada e saída de viaturas que necessitam de contornar esse “obstáculo”. Sabe-se que o acordo entre autarquia e o proprietário não foi possível. Uma situação confirmada e explicada por Ricardo Rio: “Chegou-se a equacionar a aquisição desta parcela, mas os valores apresentados pelo proprietário eram exorbitantes e foi encontrada uma outra solução que não põe em causa o acesso e escoamento de viaturas e, por isso, não vamos avançar para a aquisição do terreno, neste momento”.
Já a Ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, ficou satisfeita com a obra que inaugurou e deixou a certeza de que a população bracarense “ficará melhor servida” a partir deste momento. “Com a inauguração destas excelentes instalações abre-se uma nova etapa na protecção e socorro do concelho de Braga”, afirmou a governante que voltou a parabenizar os bombeiros pelo trabalho feito no socorro aos portugueses.
A ocupar um área de terreno de 10.000 metros quadrados, este novo equipamento – que contempla o edifício principal, o parque de viaturas e socorros a náufragos, a Casa-Escola e as arrecadações exteriores de apoio – vai permitir uma utilização sustentável de energia que permite ao quartel continuar a cumprir a sua missão, mesmo em caso de falência de água e energia eléctrica.
Dividido por dois pisos, nele estão contempladas áreas de comando, formação, administração, alojamento e vestiários, para além das áreas de controlo, telecomunicações e dados e um gabinete de crise.
Rio pediu apoio para quartel da PSP e GNR
“Se é certo que vivemos tempos que não são fáceis onde os recursos não abundam, só podemos concretizar o futuro se o comerçarmos a planear no presente”, começou por afirmar o edil bracarense.
Ricardo Rio lançou o repto à Ministra, afirmando que “Braga precisa da atenção do Ministério da Administração Interna, não apenas no que se refere à canalização de verbas para o novo quartel dos Bombeiros Voluntários, para concretizar o novo quartel da Polícia de Segurança Pública e Guarda Nacional Republicana”. O autarca bracarense assegurou que o município vai “identificar localizações, elaborar projectos e preparar cadernos de encargos”. “Faremos o nosso caminho”, garantiu Ricardo Rio.
Na resposta, a Constança Urbano e Sousa, lembrou ao presidente da Câmara de Braga que “os fundos comunitários estão abertos às associações de bombeiros e bombeiros, mas, infelizmente, não estão abertos às forças de segurança para as dotar dos equipamentos que necessitariam”.