Copyright © – RUM
Todos os direitos reservados.
Designed and developed by Gen Design Studio
Braga: ‘guerrilha’ pelas 35 horas para todos continua
Em Braga continua a guerrilha entre trabalhadores e presidente da Câmara Municipal de Braga. Depois de plenários, greves e comunicados à população, o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local já prepara novas acções de luta para demover a posição de Ricardo Rio. O autarca quer manter as 40 horas semanais para trabalhadores com contratos assinados posteriormente com as empresas muncipais. O sindicato fala em “discriminação” na Câmara Municipal de Braga e sublinha que é o único concelho do distrito em que esta situação de verifica.
Esta manhã, dezenas de trabalhadores reuniram-se em plenário no largo da Praça do Município. A resolução aprovada foi entregue em mãos ao presidente da Câmara Municipal de Braga que mantém a posição assumida até aqui. Baltazar Gonçalves contou que Ricardo Rio recebeu o sindicato “por dois minutos, fora do gabinete”, uma situação que motivou outras críticas. “Para não ver as excelentes instalações que ele tem, nem temos o direito de as ver. Os trabalhadores têm que trabalhar com amianto, sem condições de trabalho, sem vestuários, sem nada, mas ele (Ricardo Rio) tem direito a ter tudo no seu conforto”. Sobre a proposta dos trabalhadores, o autarca terá referido que vai manter o horário tal como está.
Respostas que não demovem os trabalhadores. O representante do sindicato avisa: “vamos ver outras formas de luta, vamos fazer um abaixo-assinado, vamos estar na Assembleia Municipal, vamos voltar numa reunião de câmara”, prometeu Baltazar Gonçalves. Recorde-se que este ano já foi realizada uma greve, vários plenários e foi ainda entregue um comunicado à população.
O STAL afirma que “os trabalhadores não se conformam” e muitos dos que têm as 35 horas têm manifestado solidariedade com os outros colegas que trabalham as 40 horas semanais. “Temos que ganhar a luta. Nada se justifica, uns trabalhadores com 35 horas outros com 40, quando fazem o mesmo trabalho”, lembrou. O sindicalista foi mais longe explicando que basta “uma simples assinatura”, mas no entanto o presidente “mantém a teimosia”.