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Braga em 41º lugar na promoção do uso de bicicletas

Braga está no 41º lugar no ranking Bike Friendly Index, uma lista que analisa a implementação de medidas de promoção e protecção do uso da bicicleta no dia-a-dia nos concelhos portugueses. O ranking, feito a partir de um estudo de  David S. Vale e António Pedro Figueiredo, analisa 5 indicadores para obter o resultado: declive das cidades, ambiente construído, infraestruturas cicláveis, compromisso político e utilização da bicicleta actual. 

O ranking analisa os indicadores nos concelhos e atribui, depois, uma nota de 0 a 10. Neste contexto, Braga surge com o 3,2 pontos, um ranking liderado pela Murtosa (6,08 pontos), sendo que Lisboa (5,84 pontos) e Vila Real de Santo António (4,92 pontos) completam o pódio. No Minho, Braga é o segundo município com maior pontuação, atrás de Esposende (3,45), seguindo-se Vila Nova de Famalicão (2,67), Vizela (2,37), Guimarães (2,31), Viana do Castelo (2,29), Vila Verde (2,19), Ponte da Barca (2,17), Valença (2,12), Barcelos (2,05), Celorico de Basto (2,02) e Vila Nova de Cerveira (2,00). 

Na opinião de Mário Meireles, presidente da Associação Braga Ciclável, uma das vozes mais activas na promoção do uso da bicicleta no município, o lugar ocupado por Braga no contexto nacional “é insuficiente”, considerando que Braga “é a cidade mais jovem e a terceira mais populosa do país – retirando as áreas metropolitanas de Porto e Lisboa -, e há cada vez mais pessoas a utilizar a bicicleta na cidade”.


Um dos indicadores analisados no ranking Bike Friendly User é o compromisso dos municípios. Mário Meireles alerta para a ausência desse compromisso pela autarquia bracarense e lembra a rede de 22 quilómetros anunciada em janeiro de 2018, que até hoje ainda não arrancou. O projecto, que atravessa pontos como a Rodovia ou a Avenida da Liberdade, podia melhorar a qualidade de vida em Braga.


“O projecto poderia alavancar Braga no ranking, na mobilidade e descongestionamento da cidade e para melhorias rodoviárias, ambientais e de saúde. Gostavamos muito de saber qual é que é o ritmo que o município deseja ter a nível da mobilidade ciclável porque parado não é o ritmo”, atirou. 

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