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“Braga a Sorrir” está de regresso para a segunda edição
O município bracarense vai voltar a apostar no “Braga a Sorrir”. Este projecto pretende garantir à população de Braga o acesso aos cuidados de saúde oral. Um projecto em parceria com a Organização Não-Governamental “Mundo a Sorrir” e que, ao longo dos últimos 12 meses, prestou mais de 4500 consultas e realizou mais de 5500 tratamentos a bracarenses com dificuldades económicas. Mais uma vez, a oposição na câmara municipal de Braga voltou a criticar a forma como o projecto foi implementado.
Carlos Almeida, da CDU, fala em “falta de transparência”, já que está a ser feita uma “contratação de serviços encapotada”. “Na prática, o município contacta uma Associação à qual atribui um financiamento para que preste um serviço. Ora, se é uma contratação de serviço tem de respeitar determinadas regras”, disse.
Liliana Pereira, vereadora do Partido Socialista (PS), fala até em “concorrência desleal” e deixa uma sugestão ao executivo municipal: tornar este apoio em cheque-dentista para que, dessa forma, a população abrangida pelo programa possa escolher qual o seu próprio dentista. Ricardo Rio, presidente da câmara municipal, rebateu as acusações da oposição e disse que o projecto “não surge enquanto uma contratação de serviços, mas sim como um apoio ao desenvolvimento de uma actividade de âmbito social relevante”. “Se conseguíssemos identificar outra entidade que pudesse de uma forma tão exímia cumprir com esta missão poderíamos, porventura, conceder um apoio a essa entidade”, disse.
Hugo Pires, do PS, foi mais longe e disse que este projecto só pode ser “um frete” de Ricardo Rio. “É dinheiro público que não é escrutinado e que, através deste veículo, pode permite outro tipo de contratação à margem da contratação pública”, acrescentou. Ricardo Rio confirma, sim, que é um “frete” mas aos cerca de “1000 bracarenses que estiveram envolvidos na primeira edição deste projecto”.
Este ano, a autarquia vai investir cerca de 170 mil euros no “Braga a Sorrir”.