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Bosch vai ampliar instalações na unidade de Braga

A Bosch vai ampliar as suas instalações na cidade de Braga. Carlos Ribas, o representante da empresa a nível nacional avançou à RUM a aquisição de um pavilhão no complexo onde a empresa está actualmente instalada.

Trata-se da resposta que a Bosch quer dar no sentido de conseguir atingir a meta dos mil milhões de euros em vendas no ano de 2016. “Adquirimos, há duas semanas, um edifío ao lado da nossa fábrica. Estamos neste momento em obras e prevemos inaugurá-lo em Junho ou Julho deste ano”, avançou o responsável na empresa.

Carlos Ribas reconhece que a unidade de Braga da Bosch não tem a configuração desejável para uma empresa desta dimensão. “Não é o que gostaríamos que fosse. Uma superfície ampla, de um só piso, era, em tudo, melhor para a cadeia de valor e para termos os nossos trabalhadores todos juntos”, admitiu o representante da marca que reconheceu, igualmente, que as instalações, ainda assim, foram tornadas “funcionais para que as pessoas gostem de cá estar e para que se consiga ser suficientemente produtivas”.

Numa perspectiva de crescimento da empresa, se a Bosch precisar de criar uma nova unidade em Portugal, esta não será em Braga, admitiu. “Se houver intenção de criar uma outra divisão em Portugal não será nos sítios onde estamos hoje. Até para a localidade não seria bom ter uma empresa tão grande”.

Bosch acompanha crescimento nacional

Carlos Ribas não tem dúvidas que “os últimos quatro anos foram negativos para as empresas”. Ainda assim, o representante da marca assumiu que, nos últimos anos, “se sente algo a mudar”. “As empresas estão a investir, há mais fábricas a surgirem no nosso país”, explicou.

Carlos Ribas olhou, naturalmente, para o caso de sucesso que é a presença da Bosch em Portugal. Assumiu que o desenvolvimento e a criação foram essenciais para o crescimento da empresa. Os centros de desenvolvimento assumiram-se como pilares da Bosch no nosso país, até porque “era isso que faltava em Portugal”, considerou.

“Portugal sempre foi visto como um país de manufactura e não de desenvolvimento. Esse paradigma, felizmente, está a mudar”, sublinhou.

O representante da marca acredita que a “ligação empresas-universidades é cada vez maior” e que essa sensibilidade por parte das empresas “é crescente”. 

Portugueses são mais do que “desenrascados”

“Os portugueses são mais competitivos no trabalho em relação a outros povos”. É uma afirmação de Carlos Ribas, que se revelou bastante confiante em relação aos recursos humanos da empresa que representa.

O grupo empresarial acredita que há vantagens em empregar portugueses: “Para além do famoso ‘desenrascanço’ português, a nossa formação não é pior do que nos outros lados. Os portugueses têm competências adicionais que os permitem sair de situações de stress com mais facilidade”, explicou.

Carlos Ribas disse ainda que não concorda com as críticas relativas à baixa produtividade dos portugueses e afirmou que “a produtividade é medida da forma que quisermos, mas o nosso trabalhador não é menos produtivo do que os de outro país no Mundo”, concluiu.

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