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Bosch transforma portfólio de produtos em Braga
A fábrica de Braga continua a ser a maior unidade do grupo Bosch em Portugal, e a reorganização da mobilidade irá traduzir-se numa transformação do portfólio de produtos, que passará gradualmente dos sistemas de “infotainment” para soluções como computadores de bordo, câmaras e sensores, fez saber Carlos Ribas, responsável da Bosch em Portugal e diretor técnico em Braga.
Num comunicado da multinacional enviado à imprensa, o responsável sustentou que “a Bosch está a focar os seus esforços de desenvolvimento e produção de tecnologias essenciais para as necessidades atuais e futuras dos veículos, que irão contribuir para uma mobilidade mais segura, confortável e sustentável”. Atualmente, a Bosch em Braga “está a receber algumas dessas tecnologias e continuará a desempenhar um papel importante o futuro da mobilidade tanto a nível de desenvolvimento como de produção”, afiança.
A empresa estima que, impulsionado por esta tendência, o mercado de software automóvel deverá atingir um volume significativamente superior a 200 mil milhões de euros até 2030, o que significa três vezes mais do que em 2020.
“Ao longo dos anos, temos vindo a assistir a um crescimento sustentado da Bosch em Portugal, que só possível graças à dedicação e ao profissionalismo dos nossos colaboradores. É nesse caminho que nos queremos manter, conscientes de que o futuro já está a trazer desafios para o negócio da Bosch”, sinaliza Carlos Ribas, responsável da Bosch em Portugal e diretor técnico da Bosch em Braga.
Entretanto, a casa-mãe está a avançar com decisões estratégias globais que vão impactar as suas posições industriais em Portugal.
No ano passado, a Bosch contratou mais cerca de 450 pessoas e aumentou 1,7% a faturação em Portugal, tendo fechado o exercício luso com um total de 7.050 trabalhadores um volume de negócios de 2,1 mil milhões de euros no nosso país.
Uma cifra que inclui vendas e serviços a empresas do grupo alemão, tendo o mercado local representado 383 milhões de euros, mais 5,2% do que no ano anterior.
As exportações representam 97% do total, com mais de 50 países em todo o mundo a importar soluções produzidas nas suas fábricas de Braga, Aveiro e Ovar, e serviços prestados a partir do seu “hub” de Lisboa para o mundo.
c/Negócios