BLCS assina protocolo com Casa do Professor

A Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva (BLCS) assinalou esta segunda-feira onze anos de existência. A data foi assinalada ao longo do dia com uma série de iniciativas dirigidas, sobretudo, aos mais novos, mas também com a assinatura de um protocolo com a Casa do Professor.

As parcerias institucionais não são uma novidade para esta biblioteca que se pretende  reforçar e aproveitar as potencialidades das diferentes entidades nas mais variadas áreas.

Para Aida Alves, este é mais um passo na aproximação aos bracarenses, à região e ao país. A directora da biblioteca explicou que alguns públicos das duas entidades são convergentes, nomeadamente “o público infantil, juvenil e sobretudo a classe dos professores” referindo que a biblioteca abarca “um conjunto de iniciativas que envolvem a formação dos professores” desde o pré-escolar até ao Ensino Superior. Aida Alves referiu que se trata de uma identificação “muito natural” tendo em conta os pontos de oferta formativa, educativa e cultural que pode ser “ainda mais potenciada”.

A responsável acrescentou que a Casa do Professor “tem um excelente espólio documental (cerca de 10 mil títulos) que está a ser tratado pela Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva para constituir também uma biblioteca que está a ser apoiada através do Catálogo Colectivo”.

Rui Vieira de Castro, presidente do Conselho Directivo da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva apontou para a aproximação dos cidadãos à biblioteca, referindo que este acordo é mais um passo nesse sentido. “A participação em redes relacionais tem sido essencial. O acordo que agora celebramos é mais um passo de aprofundamento num caminho que vem sendo perseguido há muito tempo e que procura, por um lado, corresponder a necessidades de outras organizações que connosco pretendem colaborar, mas que também representa formas de concretização daquilo que é a missão da biblioteca”, explicou.

Hilário de Sousa, presidente da Casa do Professor olha também para esta parceria como uma “consequência natural que vai permitir “promover acções de carácter cultural”, mas numa agenda “consertada” com a agenda da própria biblioteca, “mais direccionada para um público infanto-juvenil”. O outro ponto salientado nesta parceria está relacionado com a educação em geral “com muitas áreas que podem ser promovidas”. Neste ponto, a divulgação “pode ser mais eficaz”, acredita Hilário Sousa justificando que neste tipo de acções “pode ser aproveitada a base de dados da BLCS e a base de dados da Casa do Professor”.

Para além desta parceria, a BLCS assinou há dois anos um acordo com o Hospital de Braga e assinará, em breve, um acordo com o Estabelecimento Prisional de Braga. Parcerias “fundamentais” e “um passo para solidificar as presenças institucionais com outros públicos”, acrescentou Aida Alves.

Aida Alves faz balanço positivo de 11 anos de BLCS

A directora da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva faz um balanço “muito positivo” dos onze anos de existência desta unidade na cidade de Braga. Uma referência para Braga, mas também para a região e que conta com mais de vinte mil inscritos.

Aida Alves lembrou que a biblioteca “tem uma missão distrital, de estabelecer relação inter-institucionais com outras bibliotecas municipais do distrito de Braga. A directora acredita que a BLCS “tem estado completamente enraizada em contexto da cidade, do concelho e até distrital.

A Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva conta com 21.974 utilizadores inscritos, realizou ao longo de 2015 67.000 empréstimos domiciliários sendo que a média mensal é de cerca de 6.000), ofereceu uma média de 35 atividades culturais por mês (num total de quase 420 atividades anuais), e acolheu presencialmente cerca de 200.000 pessoas, de todas as idades.

Possui no seu espólio documental cerca de 400.000 exemplares bibliográficos, oriundos em cerca de 90% de depósito legal.