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BE quer reabilitação urbana e ataca Governo
O Bloco de Esquerda quer que Portugal invista quatro mil milhões de euros em dez anos na reabilitação urbana e recuperação de imóveis.
Quem o afirmou foi Pedro Soares, cabeça de lista do Bloco em Braga e que esta tarde deixou várias críticas ao Governo e Jorge Moreira da Silva, ministro do ambiente, e também ele candidato no distrito, desta feita pela coligação de direita.
O Bloco acredita que este investimento é possível graças a apoios comunitários e que se irá reflectir no distrito num apoio de 300 milhões de euros numa década. “Este é um desafio que fazemos ao cabeça de lista da coligação de direita. É um compromisso do Bloco de Esquerda para a próxima legislatura, ou seja, iremos defender este plano de recuperação urbana para que tenha um reflexo imediato, nos próximos dez anos, de 300 milhões de euros no sentido da reabilitação dos centros urbanos e do património edificado”, avançou Pedro Soares.
O candidato bloquista deixou também duras críticas ao programa “reabilitar para arrendar”, lançado em 9 de julho pelo Governo e classificou este projeto como sendo um flop. “É pouco de acordo com a realidade lançar esse programa para a magnitude do nosso problema. Sabemos que são precisos 38 mil milhões de euros para reabilitar um milhão e meio de habitações. Agora, o Governo lança o programa com 50 milhões de euros. É pouco mais do que a Câmara Municipal de Guimarães vai investir. O que se pode chamar a isto? É um flop!”, atira o bloquista.
Pedro Soares acredita por isso que o Governo poderia ter feito algo mais nesta matéria porque “há verbas do Banco Europeu de Investimento (BEI) dedicadas a esta área. O Governo acordou tarde para esta problemática e não teve a perspectiva de conseguir obter mais fundos e ficou-se pelos 50 milhões de euros. Lembre-se ainda que o BEI comparticipa este plano em 50 por cento”, concluiu Pedro Soares.
Os bloquistas acreditam que este investimento será fundamental para a criação de emprego, para melhorar as condições de vida e para promover uma mudança do perfil das empresas de construção no nosso país.