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BE quer derrubar maioria com lista paritária e multifacetada

É com uma lista paritária, inter-geracional, com diferentes formações e multiplicidade de saberes que o Bloco de Esquerda se apresenta à Câmara Municipal de Braga para derrubar a maioria no executivo. Consciente da possibilidade de eleger apenas uma vereadora, Paula Nogueira, a candidata bloquista, apresentou esta quarta-feira uma equipa que quer “dar capacidade política” a uma autarquia “que não deve descurar o interesse geral da população”.

Paula Nogueira explicou que existiram quatro critérios que basearam a constituição da lista que encabeça, avançando que a mesma “apresenta seis mulheres e cinco homens”, “combina várias gerações – idades variam entre os 25 e 66 anos – com diferentes níveis de experiência”, “tem diferentes formações de origem dos seus membros e diversas profissões representadas” e que “combina dirigentes nacionais do Bloco de Esquerda com militantes mais recentes e independentes”.

Para a candidata, esta lista, caso fosse eleita para o executivo municipal, assegurava “um maior sentido de missão pelo bem-estar social em garantia de uma acção colectiva que não deixa para trás nenhum dos seus cidadãos”.

A candidata explica que a cidade “deve e tem mudar rapidamente” e confia na equipa que apresentou para corporizar algumas alterações.

“A lista permite corporizar um modelo de cidade diferente. Uma cidade e um concelho sem donos, onde cada bracarense sente e terá de sentir que tem o seu lugar e que é ouvido sobre a vida colectiva. Uma cidade socialmente justa, onde a pobreza possa ser atacada nas origens e onde as pessoas possam viver com dignidade. Esta deverá ser uma cidade amiga das crianças, que respeite o espaço público, ambientalmente equilibrada e que respeite o seu património. Uma cidade com uma administração transparente, livre de corrupção e com respeito integral pelos direitos dos seus trabalhadores”, destacou, no seu discurso no foyer do Theatro Circo, a candidata bloquista.

Para efectivar estes conceitos, Paula Nogueira avançou aquelas que são as dez medidas que considera prioritárias para o município bracarense: Integração nos quadros dos trabalhadores precários; Aplicação da velocidade máxima de 30 km/h no centro urbano; Aquisição do S. Geraldo; Plano de arborização para a cidade; Circuito de mini-autocarro eléctrico gratuito para a população no centro histórico; Requalificação e expansão dos parques infantis; Remunicipalização total da água e da sua distribuição; Plano estratégico de combate à pobreza; Transporte público em todos os pontos do concelho; Implementação de um novo sistema de recolha de resíduos urbanos”.

A candidata preferiu alinhar por “um discurso realista” ao perspectivar aquilo que poderá ser o resultado das eleições de 1 de Outubro. “A perspectiva é eleger-me como vereadora e com isso retirar a maioria absoluta à actual maioria. Não somos donos dos votos, mas temos a noção que a correlação de forças não nos irá permitir eleger dois ou três vereadores. Não vivemos na estratosfera, daí que coloquemos como meta a eleição de uma vereadora”, frisou.

Lista apresentada com pelouros definidos

Paula Nogueira apresentou-se esta quarta-feira com Maria do Céu Talaia (54 anos) como número dois da lista. Uma enfermeira que ficaria responsável pela área da Intervenção social e inclusão. Como número três da lista surge o biólogo João Rodrigues (30 anos) que ficaria encarregue pelo pelouro do Ambiente caso fosse eleito. Como número quatro surge o nome do arquitecto Jorge Vilela (34 anos), que ficaria responsável pela área do Urbanismo e que, segundo Paula Nogueira, “conhece melhor o PDM de Braga que o actual vereador”. Segue-se na lista a independente Helena Leite (59 anos), presidente do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas Alberto Sampaio, que ficará com a alçada da Educação. A cultura ficará a cargo de José Carlos Santos (57 anos), professor do ensino secundário, radialista e programador cultural. Surge ainda o nome da independente Filipa Costa (26 anos), que ficará responsável pela pasta da Juventude. O independente Mário Lima (66 anos) surge como número oito da composição e ficará com a pasta da “Promoção do desenvolvimento económico”. A médica Maria João Botelho (57 anos) é a número 9 e o seu cargo de coordenadora da Unidade de Saúde Familiar Dr. Rocha Peixoto encaminha-a para a área da Saúde.

José Alfredo Ribeiro, professor de educação física aposentado e figura conhecida do atletismo na cidade, surge no número 10 da lista e como responsável pelo Desporto no município. A fechar a lista de candidatos surge o nome da independente Maria João Santos (65 anos), técnica superior da Câmara de Braga há 40 anos e que ficará responsável pelas Freguesias.

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