Menu

RUM Social

Copyright © – RUM
Todos os direitos reservados.
Designed and developed by Gen Design Studio

BE quer alterar lei que coloca em risco Theatro Circo

Pedro Soares, deputado do Bloco de Esquerda (BE) na Assembleia da república eleito pelo círculo de Braga, vai propor uma alteração à lei de actividade empresarial local para evitar a extinção do Theatro Circo. 

A decisão surge dias depois de Ricardo Rio, presidente da autarquia bracarense, ter feito esse apelo ao Ministro da Cultura, João Soares. Segundo o Tribunal Constitucional (TC), as empresas municipais têm de gerar 50% de receitas próprias. O não reconhecimento, por parte do TC, dos contratos-programa do Theatro Circo com a autarquia bracarense enquanto fonte de receita autónoma faz com que, na prática, o Theatro Circo não cumpra esse rácio exigido por lei, entrando em incumprimento e sujeitando-se a ser extinto. 

À RUM, Pedro Soares lembrou que as instituições de cariz cultural não podem estar sujeitas a este tipo de leis “a régua e esquadro”. “Uma empresa de carácter cultural, que presta um serviço público, não pode estar sujeita a este tipo de situações”.

Pedro Soares fala em “dualidade de critérios” até porque os teatros nacionais não têm esta obrigatoriedade, já que apresentam, apenas, cerca de 10% dos gastos totais enquanto receita própria . O deputado bracarense garante que a lei está a “limitar a qualidade da programação” deste tipo de espaços culturais

A solução passa por criar uma excepção para as empresas municipais de cariz cultural. Pedro Soares espera que a lei permita um “tratamento semelhante entre os teatros nacionais e os locais”. Ainda assim, o deputado do BE deixa um aviso a Ricardo Rio. É preciso “acompanhar e apoiar os restantes agentes culturais da cidade”. “A autarquia tem de apoiar e promover a produção cultural descentralizada”, acrescentou.

Partilhe esta notícia

Deixa-nos uma mensagem

Deixa-nos uma mensagem