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BE propõe reposição das quotas leiteiras

O BE recomenda ao Governo que inicie negociações no conselho europeu para ser reposto o regime das quotas leiteiras. No projecto de resolução ontem apresentado em Braga e que vai ser lançado dentro de alguns dias ao Governo socialista, os bloquistas reclamam também que seja protegida a fileira do leite português.

O sector está a atravessar uma grave crise em Portugal tendo em conta a quebra do preço pago à produção. No nosso país existem 7 explorações com 100 mil pessoas a trabalhar na área. A produção é de dois mil milhões de euros ano e por isso, Pedro Soares, deputado do BE eleito pelo distrito de Braga, alerta para as implicações económicas e sociais. O bloquista assinala que o leite “é dos poucos produtos alimentares em que Portugal tem auto-suficiência e portanto, qualquer atitude que leve a este lacticídio do sector tem implicações económicas gravíssimas para toda a fileira”. Para além disso, trata-se ainda de “uma perda de rendimento que tem um impacto social muito grande neste território”, sublinhou.

O bloquista esteve esta terça-feira em Barcelos, concelho onde o sector leiteiro tem um grande impacto. Pedro Soares explicou que as consequências do fim do regime das quotas leiteiras na União Europeia estão à vista. “Neste momento temos uma crise do leite que é caracterizada por uma oferta desproporcional relativamente à procura. Ainda há pouco falámos com alguns produtores que nos disseram que estão a receber, por litro de leite, dezassete cêntimos. O custo de produção por litro de leite andará à volta dos trinta e quatro cêntimos, o que significa que estes produtores estão a receber metade do custo de produção”, acrescentou Pedro Soares.

O BE defende ainda a implementação de um sistema já existente em Espanha e França, uma partilha de custos entre a produção, a indústria e a grande distribuição, até porque, referiu Pedro Soares, “não podem continuar a ser os mesmos de sempre, a produção, a suportar os custos desta vulatilidade”.

As produtoras de leite em Portugal modernizaram-se, a maior parte com recurso a empréstimos. Agora, com o regime das quotas leiteiras, o sector está a atravessar uma crise profunda que o BE pretende reverter.

BE defende mais médicos e enfermeiros no Hospital de Guimarães

BE reclama mais atenção do Governo em relação ao Hospital de Guimarães

Falta de condições para acolher os utentes, número reduzido de médicos e enfermeiros são os problemas centrais da unidade de saúde vimaranense. Ontem, o deputado do BE eleito pelo distrito de Braga realizou uma acção de contacto com utentes do Hospital de Guimarães.

Em conferência de imprensa, o deputado explicou que muitos utentes continuam a queixar-se ao BE sobre “as condições de operacionalidade do hospital”, mas também os funcionários contestam a falta de pessoal médico e de enfermagem.

Agora, o partido prepara-se para apresentar ao Governo um projecto de resolução a propósito do Hospital de Guimarães. Recomenda que dote esta unidade de saúde de “adequadas condições ao seu normal funcinamento”. O Hospital de Guimarães dá resposta a uma população de cerca de 350 mil pessoas (Guimarães, Fafe, Cabeceiras de Basto, Vizela e Mondim de Basto). Para além de utentes referenciados de Famalicão, Felgueiras e Celorico de Basto.

O BE vai também exigir ao Governo a revogação da portaria do executivo anterior que visa desqualificar e retirar valências ao Hospital de Guimarães. Uma portaria que também tem sido fortemente contestada por um movimento de utentes desta unidade de saúde e pela própria autarquia vimaranense.

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