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BE defende o combate à precariedade laboral
O combate à precariedade laboral continua a ser uma das bandeiras da campanha do Bloco de Esquerda (BE) a poucos dias para as eleições legislativas. Pedro Soares, cabeça-de-lista do BE pelo círculo eleitoral de Braga, esteve, esta manhã, junto às instalações de um call-center sediado no edifício da CP em Braga e lembrou que estes cerca de 600 funcionários “trabalham mais de 11 horas por dia, não têm contrato colectivo e são despedidos sem aviso prévio caso não trabalhem na empresa há pelo menos 1 ano”.
Pedro Soares fala em “precariedade absoluta” e diz que “é interessante que o representante da empresa que explora o cal-center tenha sido nomeado pelo município como “embaixador empresarial de Braga”. “Podemos dizer que para a coligação governamental de Braga este é o modelo de trabalho que defendem para o distrito. Ou seja, um modelo de baixo salário, trabalho sem direitos, um modelo de precariedade”, acrescentou.
Para combater esta situação, Pedro Soares defende a limitação dos contratos a prazo e a proibição dos chamados recibos-verdes. O cabeça-de-lista do BE por Braga às legislativas de 4 outubro garante, ainda, que é a precariedade laboral que também tem provocado o decréscimo da natalidade em todo o país mas sobretudo no distrito de Braga até porque “a média da taxa de natalidade da região caiu para níveis inferiores à média nacional”.
Pedro Soares garante que o distrito de Braga, “apesar de ter óptimas condições estratégicas, geográficas e até económicos para ser um distrito de progresso e desenvolvimento” continua “mergulhado numa crise económica e social” à conta da precariedade laboral que se tem agravado nos últimos anos.