Menu

RUM Social

Copyright © – RUM
Todos os direitos reservados.
Designed and developed by Gen Design Studio

BE arranca campanha com apresentação do programa eleitoral

O programa eleitoral da candidatura do BE à Câmara Municipal de Braga foi apresentado esta terça-feira, na sede local do partido.

Paula Nogueira, candidata à presidência do município disse defender “um novo modelo de cidade”, suportado “nas pessoas” e com medidas muito concretas para os seis eixos em que este programa se divide.

Um conjunto de propostas apresentado em conferência de imprensa por diferentes elementos da lista à CMB e à Assembleia Municipal de Braga.

Carlos Silva defendeu, em nome do partido, para o eixo da igualdade e inclusão “a coordenação das políticias sociais da cidade e do município” por parte do executivo, não esquecendo a reabilitação dos bairros sociais. O bloco defende a criação de um plano de desenvolvimento social direccionado para as pessoas mais vulneráveis como “sem-abrigo, desempregados e grupos de minorias étnicas”. O bairro do Picoto deve ser “demolido” realojando “no imediato” os seus moradores. A agenda local não pode esquecer “o combate às desigualdades de género” e o “apoio e protecção às pessoas em situções de violência doméstica”.

Entre as medidas imediatas, “a aplicação das 35 horas para todos os trabalhadores municipais”, a reversão da parceria público privada do Hospital de Braga e a construção de uma nova Pousada de Juventude.

Na área da participação e cidadania, o provedor do munícipe deve apresentar as suas acções e o orçamento participativo deve ter “um regulamento discutido e apreciado pelos membros da Assembleia Municipal de Braga”. António Lima, porta-voz do BE na apresentação das medidas para esta área, criticou o que considera ter sido a “ausência de regulamento” que o transformou “numa coisa sem grande interesse, sem critério permitindo alguns «oportunismos» de grupos que influenciam muitos munícipes”.

No Urbanismo e Urbanidade, o BE defende “uma cidade sem fronteiras, que não deixe ninguém para trás, amiga das crianças e dos idosos”, começou por referir João Vilela. Entre as medidas prioritárias, destaque para o levantamento patrimonial e arqueológico e inventariação do património edificado em risco”. A musealização da Insula das Carvalheiras, é outra exigência.

O BE quer “transformar as estradas nacionais que atravessam as freguesias da coroa urbana em avenidas, o princípio do novo paradigma que priveligia o peão em detrimento do automóvel”.  Na habitação, os bloquistas defendem a elaboração de um projecto piloto de recuperação e regeneração de casas degradadas”.


Para a Educação e Cultura, Alexandra Vieira frisou a necessidade de “superar fragilidades da actual política cultural do município”. “Há poucas iniciativas culturais, poucos espaços dedicados a espectáculos, o município não estabelece pontes com os agentes culturais”, analisou. Os bloquistas querem um novo destaque para as associações culturais do concelho, a recuperação do cine-teatro S. Geraldo, a criação de um museu da cidade na antiga Fábrica Confiança, residências artísticas e redefinição da Braga Romana, entre outras propostas.

A criação de uma rede de creches municipais adquire uma importância maior para os bloquistas que prometem “prioridade à primeira infância”.

No eixo do Ambiente e Sustentabilidade, o bloco promete um programa ambiental centrado nos espaços verdes públicos, modos suaves de transporte, eficiência energética e redução de ruído, sensibilização ambiental e participação cívica, além da remunicipalização total da Agere e de uma rede de pequenos parques ambientais nas freguesias.

Para a Economia e Desenvolvimento, último eixo do BE no seu programa, a retirada de competências municipais na InvestBraga é a primeira medida, seguida da revisão do plano estratégico de desenvolvimento económico e social do município. O fim da política de “competitividade fiscal” é outra das garantias. Os bloquistas defendem o desenvolvimento de estudos e debates sobre a utilidade da aplicação de uma taxa turística, associada ao desenvolvimento de uma estratégia de promoção do Turismo. 

A criação de um conselho municipal da diáspora que represente os bracarenses emigrados na vida municipal é outra das medidas.

Partilhe esta notícia

Deixa-nos uma mensagem

Deixa-nos uma mensagem