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Barreiras para pessoas com mobilidade reduzida exigem debate

É determinante colocar na agenda do dia o tema das acessibilidades para pessoas com mobilidade reduzida, em Braga. A opinião é unânime entre os comentadores do programa de debate político da RUM.

No Praça do Município deste sábado, a questão foi levantada pelo comentador da CDU. Recorde-se que há poucos dias Braga lançou o primeiro roteiro para pessoas com mobilidade reduzida.

O vereador da CDU em Braga elogia a medida mas frisa a necessidade de corrigir muitos erros do passado. Carlos Almeida considera que “à boleia deste roteiro deviam ser discutidas e impulsionadas medidas concretas a serem desenvolvidas pelo município, desde logo a eliminação de barreiras arquitectónicas que está muito longe daquilo que Braga precisa e está ainda hoje a representar um bloqueio muito grande para estas pessoas que continuam a ter muitas dificuldades”.

Carlos Almeida lembrou que na aquisição recente de mais de quatro dezenas de autocarros pela TUB, não constam as alterações necessárias para o transporte de pessoas com deficiência motora. Por isso, e apesar de saudar a ideia, lamenta que ainda seja preciso fazer “muito mais”.

Na opinião de João Granja, comentador do PSD, é preciso debater a questão da acessibilidade de forma determinada. O social democrata considera que a câmara “tem estado sensível em relação a este tema”, dando como exemplo as passadeiras desniveladas. Granja defende a “necessidade de acelerar e conferir visibilidade a este assunto” até porque “com a colocação do tema na agenda do dia é que se consegue ter uma intervenção mais determinada” num concelho “com muitas limitações nos passeios, nos acessos, em serviços públicos e instirtuições”.

Jorge Cruz, comentador socialista concorda com a elaboração de um plano municipal e sublinha o facto de muitos edifícios públicos não cumprirem a lei. Para Cruz Braga “está muito mal” até porque “as entidades públicas deveriam dar o exemplo para que depois os privados fossem atrás”. O comentador reconhece “algum trabalho” mas que tem sido feito “devagar devagarinho” e pede por isso que o assunto seja colocado “na ordem do dia” começando também a “dinamizar a regeneração de edifícios públicos”. Em Braga, o Tribunal de Trabalho e de Família são exemplos de espaços que ainda não apresentam acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida.

O assunto foi discutido no Praça do município deste sábado, na RUM que volta a ir para o ar na noite desta segunda-feira depois do jornal das 20h.

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