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Aumento dos salários entre os ‘presentes’ pedidos pelos Sindicatos de Braga
As reivindicações são as mesmas de anos anteriores, mas, desta vez, as prendas são solicitadas a um remetente ligeiramente distinto. A União dos Sindicatos de Braga (USB) montou esta terça-feira uma árvore de natal na arcada, no centro de Braga, com um conjunto de presentes que representam medidas que quer ver implementadas na próxima legislatura.
Entre os pedidos destacam-se o aumento do salário mínimo nacional para 850 euros, 35 horas semanais para todos os trabalhadores ou a reforma aos 60 anos sem penalizações. Aproximando-se as legislativas, o coordenador Joaquim Daniel dirige-se aos candidatos a deputados.
“Queremos saber que compromissos têm perante os trabalhadores da região, perante as pessoas que vão eleger”, refere, recordando que serão eleitas 19 pessoas pelo círculo de Braga.
Segundo o responsável da USB, o distrito é um dos que apresenta “mais baixos salários” a nível nacional. Defende, por isso, uma melhoria dos vencimentos, argumentando que essa eventual subida pode fazer com que haja “uma maior dinamização da economia local”. “Alguém que veja o seu trabalho valorizado, recebendo melhores salários, vai fazer com que grande parte do dinheiro seja gasto cá [na região]”.
O Código de Trabalho de 2003 do governo PSD/CDS e as alterações seguintes promovidas por executivos do PS têm sido prejudiciais para os trabalhadores, de acordo com a USB. Joaquim Daniel dá o exemplo do “bloqueio da contratação coletiva”, que, no seu entender, “impede que haja uma livre negociação entre os representantes dos patrões e dos trabalhadores”.