Atividades letivas suspensas em várias universidades do país

Várias atividades letivas foram suspensas em diferentes instituições de ensino superior do país, devido à greve na função pública. Por exemplo, a Universidade do Minho está a funcionar de forma condicionada. As cantinas e a maioria dos bares dos diferentes campi estão fechados.

Segundo Mariana Gaio Alves, presidente do Sindicato Nacional do Ensino Superior, há “numerosas aulas e reuniões suspensas, nas diferentes instituições e em diferentes pontos do país”. “Já não existia uma greve destas há pelo menos cinco anos. Há colegas que falam entre 20 e 40% e outros de 50 a 70%, dependendo da instituição”, acrescentou.

Ao contrário do que acontece com várias escolas, as universidades “normalmente não encerram, porque depende de todos os funcionários e professores fazerem greve, uma vez que um aluno do ensino superior tem, no mesmo dia, aulas com diferentes docentes”, explicou a sindicalista.

As reivindicações do setor prende-se com a “necessidade de atualizar as tabelas remuneratórias, que estão desatualizadas há muito tempo e perderam a paridade com outras carreiras da Função Pública”. Além disso, é necessário “rever mecanismos de progressão nas carreiras, porque há pessoas que se mantêm no mesmo escalão remuneratório 10 a 15 anos, bem como a necessidade de regulamentar o trabalho dos investigadores e professores no ensino superior privado”.