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Associação de solidariedade acusa TCirco de incompetência
A Associação Todos com a Esclerose Múltipla (TEM) acusa o Theatro Circo de incompetência. Em causa um pedido de aluguer de sala para um espectáculo de solidariedade que ainda não foi respondido por parte da administração da sala de espectáculos bracarense. O Theatro Circo alegou que não tinha a agenda do início do próximo ano fechada, algo que Paulo Pereira, o presidente desta associação, diz ser incompreensível. “Para nós, isso não é credível porque o Theatro Circo já deveria ter a agenda feita e podiam ter dito que datas estão livres. Nós estamos sentidos porque nos vão obrigar a mudar de concelho ou distrito para fazer este espectáculo de solidariedade”.Este seria um espectáculo que iria contar com os GNR. Paulo Pereira lembra que a associação que preside tinha confirmado “os GNR pro bono para este espectáculo e agora não sabemos se os vamos ter”.
Agora, e em caso de ausência de resposta definitiva, a associação vai tentar outras soluções, nomeadamente o Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães.
Do lado do Theatro Circo, as justificações à RUM da administradora, Claudia Leite que garante que “o Theatro Circo tem como função principal a produção cultural”. A administradora lembra que na casa de espectáculos bracarense se “trabalha com o planeamento da nossa agenda com dois a três meses de antecedência” e garante ainda que ”neste momento, o Theatro Circo está a fechar a programação do início do ano”. Cláudia Leite disse ainda que essa foi a informação que passou aos responsáveis da TEM, “e das outras associações que nos contactam”.
A administradora do Theatro Circo garantiu ainda à RUM que “a associação enviou um mail para o qual respondemos logo. Demos, nesse email, indicação que o espectáculo não podia ser feito em Dezembro por indisponibilidade de agenda – realiza-se nesse dia o espectáculo de homenagem a António Variações “Variações – entre braga e nova Iorque” – e demonstramos abertura para que o mesmo fosse realizado em Janeiro. Pedimos, inclusive, alguns dados técnicos do espectáculo para poder conciliar com a nossa agenda”. A administradora garante que “houve proactividade por parte do Theatro Circo” nesta matéria.
A denúncia chegou à redacção da RUM através da TEM e Cláudia Leite garante ter ficado surpreendida pela forma como a associação tratou este assunto. “Não me parece que houvesse, na troca de informação do Theatro com a associação que pudesse levar a este entendimento e ao posterior envio das informações para a comunicação social”.