Menu

RUM Social

Copyright © – RUM
Todos os direitos reservados.
Designed and developed by Gen Design Studio

Arquitectos de Braga discutem reabilitação urbana

Mais de oitenta arquitectos do Núcleo de Arquitectos da região de Braga da Ordem dos Arquitectos sentam-se à mesa, na noite desta sexta-feira, para debater a reabilitação urbana.

Só no distrito de Braga são mais de mil os arquitectos e estudantes de Arquitectura (UMinho e Lusíada) e para a iniciativa “À mesa com” o número limite de inscritos (80) foi facilmente alcançado.

Estes encontros começaram depois de um grupo restrito de colegas arquitectos de Braga ir discutindo, em jantares informais, algumas das problemáticas e desafios da classe. A isso acresceu o facto de todas as discussões se centrarem nas cidades de Lisboa e Porto, afastando os arquitectos minhotos das tertúlias e actividades promovidas. Daí nasceu o Núcleo, cada vez mais consolidado, que promove três a quatro tertúlias a cada ano.

Filomena Ferreira é a presidente do núcleo que tem promovido “discussões sobre as matérias mais importantes com que se debatem os colegas do distrito no dia-a-dia”. A vertente académica é afastada nestas discussões que se centram “no apoio à prática e emprego”. Entre os temas já abordados, destaque para as novas oportunidades, novas tecnologias e experiências pelo Mundo. 

O Núcleo de Arquitectos de Braga lamenta que tudo o que vai acontecendo tem palco em Lisboa e Porto, daí que se tente “aproximar a ordem dos colegas”. O trabalho que tem sido desenvolvido “tem dado resultados” com os arquitectos a aderirem em massa depois de terem estado durante muito tempo “alheados da Ordem dos Arquitectos” devido “à distância que se foi construindo”, explicou aquela porta-voz.

As tertúlias que se têm vindo a realizar pretendem “unir a classe, promover a troca de experiências e descentralizar as discussões dos arquitectos”, referiu também Filomena Ferreira.

“Reabilitação Urbana” foi o tema escolhido para debater no encontro agendado para a próxima sexta-feira, dia 14 de Outubro. Neste mês da arquitectura os participantes vão discutir “o processo contínuo de transformação, de adaptação, de actualização do espaço urbano às novas exigências de qualidade, conforto e funcionalidade impostas pela sociedade”. Para além disso, a reabilitação em discussão não se centra apenas “na intervenção sobre o património em centros históricos”, mas também “outros espaços do tecido urbano e edifícios anónimos”, acrescentou.

Convidados para estas tertúlias estão sempre profissionais conceituados 


Alexandra Gesta, arquitecta no Município de Guimarães e responsável pela candidatura a Património Cultural da Humanidade da zona de Couros do Centro Histórico de Guimarães; João Rapagão, doutorado em Arquitetura Moderna e Reabilitação e professor da Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada, Porto; e Ricardo Rodrigues, arquitecto, integrou a equipa municipal responsável pela coordenação da reabilitação do centro histórico de Guimarães – Património Cultural da Humanidade; dirigiu a equipa municipal MAPa2012, experiência-piloto no âmbito de Guimarães – Capital Europeia da Cultura e, atualmente integra a equipa responsável pela candidatura da Zona de Couros à UNESCO.

A moderação caberá ao geógrafo Álvaro Domingues, professor associado da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. 

A presidente da secção Norte da Ordem dos Arquitectos também marcará presença na iniciativa “Arquitectos à mesa”, agendada para esta sexta feira na hospedaria do Mosteiro de Tibães. 

O jantar conta ainda com a participação de um grupo mexicano Ampersan no seu registo acústico, uma dupla de artistas emprestada pela Semana de México Jovem – Braga2016 Capital Ibero-americana de Juventude.

Partilhe esta notícia

Deixa-nos uma mensagem

Deixa-nos uma mensagem