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António Ponte lamenta banalização de feiras medievais

O Director Regional de Cultura do Norte, António Ponte criticou ontem a banalização das feiras medievais no país.

Em Braga, no Museu D. Diogo de Sousa para a abertura do do 3º Seminário Internacional de Educação Patrimonial, António Ponte sugeriu a discussão do tema, apontando algumas críticas à forma como se realizam estes eventos. “Esta é uma das barreiras que eu coloco quando, por exemplo, todos nós somos atacados por informação de que há uma feira de não sei quê, mais um festival de não sei quê e mais uma feira medieval. Quando de facto percebemos o que é que estas coisas são, são tudo menos aquilo que deveriam ser. São absolutamente contraproducentes no ponto de vista da educação e da formação”. Afastando preconceitos, António Ponte alertou que “entre a feira medieval e a feira hippie há, às vezes, uma diferença muito pouco clara”.

Aliás, o Director Regional de Cultura do Norte considera que “algumas coisas não deveriam ser feitas porque põe em causa o papel que o património tem na educação e na formação das pessoas”.

O vereador do Património em Braga, presente também na abertura do seminário, disse discordar dessa opinião.

Miguel Bandeira referiu que “o próprio tempo encarrega-se de ir melhorando e qualificando essas festas”. Admitindo que “há muito gato por lebre” nestes eventos, o vereador deu o exemplo da Braga Romana que, diz, “tem vindo a qualificar-se, a incorporar valores de autenticidade, componentes de estudo e peritagens de apoio que têm vindo a torná-la uma festa de referência. O responsável foi mais longe, assinalando que as feiras medievais e romanas “têm que ter o cuidado de se dirigirem a diversos públicos”.

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