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André Coelho Lima critica presidente da VIMAGUA

Se André Coelho Lima fosse presidente da Câmara de Guimarães, despediria o presidente do Conselho de Administração da VIMAGUA. O vereador do PSD admitiu, após a reunião de Câmara desta quinta-feira, que o cargo de Armindo Costa e Silva estaria em causa tendo em conta os problemas de saneamento na cidade, que têm causado poluição em vários rios.

Tendo em conta o objectivo de candidatura a Capital Verde Europeia, o vereador do PSD lembra que a Câmara Municipal de Guimarães (CMG) deveria agir com mais veemência com a sua empresa municipal. “Há vários incumprimentos neste objectivo de despoluição dos rios. Quando este incumprimento surge uma entidade controlada pela própria Câmara a atitude tem que ser muito mais vigorosa do que aquela que é com os privados. Não podemos ter o objectivo da Capital Verde e ter a VIMÁGUA, uma empresa controlada pela CMG com um delegado partidário com toda a legitimidade à frente da empresa, e não haver qualquer tipo de consequências. Se fosse presidente de Câmara, seriam retiradas consquencias politicas desta actuação. Não poderia uma actuação desta natureza sair impune. Poderia chegar à demissão”, rematou.


André Coelho Lima diz mesmo que o executivo tem uma pronúncia demasiado “tranquila” quanto às descargas da VIMÁGUA no Rio Selho. “A CMG sai claramente fragilizada do processo. Já ouvimos intervenções muito duras do presiente relativamente às descargas que são feitas  por empresas privadas e concordamos com elas. Não podemos ter uma pronúncia tão tranquila quando essas descargas são feitas pela VIMÁGUA”, explicou o vereador do PSD.


Em resposta, o presidente da Câmara, Domingos Bragança, explicou que as descargas das empresas privadas e as da VIMÁGUA são “completamente diferentes”, já que as primeiras são “intencionais”. “Na verdade, a rede de saneamento não está completa, uma parte está envelhecida e tem que ser substituída. O que falta é uma acção completa de intervenção no sentido de conduzir as águas residuais e as tratar completamente. Outra situação completamente diferente é, intencionalmente, deitar os poluentes na linha de água, como fazem os privados. Na VIMÁGUA não há intencionalidade”, explicou.

Ainda assim o autarca vimaranense admite que são vários os problemas de saneamento na cidade e que há já um plano de acção para intervenção nesta área. “Sabemos que há pontos negros que demoram a resolver-se, tendo em conta os contactos da rede das aguas pluviais com a rede de saneamento. É o caso de Couros, Selho e Ribeira da Canhota. Estão envolvidas nesta contaminação entidades privadas e também entidades públicas que são interventoras no processo de despoluição”.


De resto, Domingos Bragança assegura que tem plena confiança no trabalho que a VIMÁGUA tem vindo a desenvolver e assegura que a empresa está integrada no objectivo da Capital Verde Europeia. “Espero que, em 2017, já tenhamos muitos pontos frágeis corrigidos e já mostremos força”, assumiu.

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