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Andar à volta com o “Voltas” para promover mobilidade

Chama-se “Voltas” e assume-se como o novo transporte no centro da cidade de Famalicão. Este autocarro, que se enquadra num projecto experimental, tem como função afastar os carros do centro da cidade e potenciar a utilização dos transportes colectivos. O “Voltas” foi apresentado esta quinta-feira e integra-se num conjunto de acções promovidas pelo município famalicense que visam a melhoria da mobilidade na cidade. As acções acontecem, simbolicamente, quando se celebra o Dia Europeu sem Carros. Paulo Cunha explicou que “o Voltas vai permitir que o uso de transporte público da periferia para o centro se incremente, solidifique e se intensifique, porque ajuda a que haja razões para que as pessoas possam fazer esta ligação de autocarro”.

O Voltas irá estar presente nas ruas da cidade e não terá custos extra para quem já tem títulos de transporte colectivo e vai circular de segunda a sexta-feira, entre as 8h00 e as 19h00, realizando um percurso circular permanente que liga parques de estacionamento gratuitos, estações de transportes coletivos e os principais serviços públicos da cidade. Realiza paragens na Central de Camionagem, Biblioteca Municipal, Parque da Devesa (CITEVE), Tribunal, Rotunda de Santo António, Hospital, Universidade Lusíada, Rotunda 1.º de Maio, Centro de Saúde, Estação Ferroviária.

Também foi apresentada a “Rua do Futuro” que se assume como um “laboratório experimental” que pretende incutir a cultura sustentável nos famalicenses. “Este espaço vai ter diferentes actividades permite que os cidadãos contactarem e experimentarem diferentes soluções para que, de uma forma paulatina e progressiva, continuemos a solidificar conceitos que ajudem o nosso planeta e que nos ajudem ao nível da economia doméstica”.

Paulo Cunha explicou um conceito abrangente de sustentabilidade que deve ser transmitido. “Isto é um laboratório vivo e temos de trazer experimentação para o espaço público. E hoje, no dia em que se assinala o Dia Europeu sem carros, este é o mote ideal para trazermos para o quotidiano questões de sustentabilidade ambiental, social e económica”. O edil explicou que “quando se fala na energia limpa, uso do transporte público e na preservação do ambiente, não se fala apenas de ambiente. Fala-se também de questões sociais e do dinheiro que gastamos no nosso dia-a-dia em muitas actividades.”

Por isso mesmo, o presidente do município famalicense garante que os famalicenses estão “abertos e receptivos” a este tipo de iniciativas. “Os famalicenses são amigos do ambiente, são cidadãos do seu tempo e disponíveis para encarar novas soluções. Apenas precisam de soluções concretas e iniciativas reais porque não basta dizermos às pessoas o que devem fazer”, frisou o autarca.

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