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Alunos da UM criam vestuário que reage à poluição sonora

O desafio lançado por professores a alunos de Mestrado em Design e Marketing da Universidade do Minho era que desenvolvessem têxteis interactivos e um grupo de estudantes criou duas peças de vestuário que reagem com luz ao som, dependendo do próprio volume.

De acordo com Hélder Carvalho, docente da UMInho, o grupo de docentes queria “introduzir os alunos de design e marketing a esta nova filosofia que é a integração da electrónica em têxteis e/ou em vestuário”. Os alunos desta área não têm formação de electrónica de base, mas alguns professores optaram por “introduzir algumas bases” neste grupo que estudou “muitos exemplos que existem dos chamados e-têxteis”.

Do desafio resultaram trabalhos de vários tipos, onde se destacam, ainda assim, duas peças de vestuário específicas: um vestido e um impermiável. Os alunos quiseram “expressar visualmente a poluição sonora”. O vestido foi utilizado num vídeo de dança contemporânea em que foi explorada “a interacção entre o movimento da bailarina, o som da música, ruído ambiental e a luz emanada pelo vestido”, especificou o professor. Já no casaco de poliéster incorporou-se um módulo de detecção de ruído, um microprocessador e fitas de LEDs, programando-o para reagir às alterações sonoras com cores definidas. Ilumina-se de branco quando está em espaços silenciosos, de azul ou verde perante ruídos moderados ou de transição e fica vermelho e a piscar intensamente face a sons elevados. O casaco ‘Noise’ foi testado desde ruas agitadas a praças mais calmas, passando inclusivamente por um bar conhecido pela sua música rock.

Actualmente, no Centro de Ciência e Tecnologia Têxtil da UMinho, estão a ser desenvolvidos trabalhos de investigação “mais sérios”, como por exemplo, “vestuário que mede ritmo cardíaco, que mede a actividade muscular, vestuário para bombeiros com comunicação integrada, com a medição destes parâmetros”, referiu também o docente.

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