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AIMINHO pede “estabilidade e confiança” a Caldeira Cabral

A Associação Industrial do Minho (AIMINHO) pediu esta segunda-feira “mais firmeza” ao Governo na defesa da actividade empresarial privada, exigindo “mais estabilidade e confiança” para o sector.

António Marques, presidente da associação, criticou a posição assumida pelos parceiros de Governo – PCP e Bloco de Esquerda -, lamentando que o Partido Socialista não esteja a ouvir os parceiros sociais nesta matéria.

Aproveitando uma visita do Ministro da Economia à AIMINHO para contacto com empresários locais, António Marques referiu que, apesar da conjuntura económica mundial não ajudar, o governo deveria ser mais firme em algumas matérias, considerando que os partidos mais à esquerda estão a pisar uma linha vermelha.

“Há um conjunto de linhas vermelhas que o PCP e BE estão a pisar. Há um ataque à liberdade empresarial e iniciativa privada que não podemos compactuar em nenhum momento e não podemos ceder um milímetro para esse ultraje”.

António Marques afirmou ainda que “as reversões que estão a acontecer” com este Governo estão a colocar em causa a vida do sector empresarial em Portugal. “O que está em causa é dotar o país com um grau de confiança onde os partidos que apoiam o Governo têm que alinhar, sob pena de uma nova intervenção. Há um conjunto de atitudes, que não dependem apenas do PS, que são algo que põe em causa a vida das empresas, ou seja, dos empresários e de milhares de trabalhadores”.

Na resposta, o ministro da Economia, Caldeira Cabral, recusou a leitura de António Marques e sublinhou a importância do apoio parlamentar que, garante o governante, “tem permitido aplicar muitas medidas em sete meses de legislatura”. “Revertemos a política para os fundos comunitários porque agora estamos a pagar esses fundos. Essa é uma veradeira alteração de política para as empresas”, sublinhou Caldeira Cabral que explicou: “Tinham sido pagos 4 milhões de euros em dois anos relativos ao programa Portugal 2020 e agora foram pagos 240 milhões e isso gerou que houvesse uma alteração de expectativas face ao investimento e aumento do número de empresas a candidatarem-se ao novo quadro”.

Manuel Caldeira Cabral aproveitou ainda para dar a entender que as necessidades das empresas têm sido respondidas nos últimos meses. “Estes programas respondem directamente às necessidades do sector e sobre os quais ouvimos várias associações e onde os empresários participaram, propondo soluções e melhorando as propostas que tínhamos. Temos hoje um orgulho de dizer obra feita”, referiu o ministro que deu exemplos: “Estão já a ser disponibilizadas as linhas do programa “Capitalizar”; A Startup Portugal já está a apoiar empreendedores; Estamos a dar condições às empresas nacionais para que consigam dar o salto; Queremos dar melhores condições às indústrias mais tradicionais que precisam de uma inovação e melhoria tecnológicas diferentes para as colocar a competir num mercado global”, especificou.

No final da conversa com os jornalistas, Manuel Caldeira Cabral, reuniu-se com os empresários locais para dar conta da actividade do Governo no apoio às empresas e levar recomendações dos agentes locais.

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