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Agere mantém tarifários. Rio fala em “baixa real do custo dos serviços”
Não haverá qualquer alteração aos preços dos tarifários da Agere este ano, tal como já tinha sido anunciado aquando da aprovação do Orçamento do Município de Braga para 2024, mas a manutenção mereceu críticas dos vereadores eleitos pelo Partido Socialista, considerando que os lucros da empresa deixavam margem para baixar os valores em prática. Já o vereador da CDU, apesar de considerar que a margem para baixar tarifários é real, compreende a opção da coligação Juntos por Braga que relembra o aumento significativo da inflação.
Em declarações aos jornalistas já depois da troca de argumentos no decorrer da reunião camarária numa das salas de reuniões do Forum Braga, Ricardo Rio notou que os preços dos serviços da Agere “tem vindo a registar uma tendência, no mínimo de estabilização, em muitas ocasiões de descida”, e por isso, “a tendência global da Agere nunca foi de agravamento de custos, foi sempre de estabilização” e, “portanto, num ano como este, em que as taxas de inflação recentes chegaram a estar perto dos 10%, o não aumentar é, em termos relativos, uma baixa real dos custos dos serviços”, clarifica.
Uma justificação contestada pelos vereadores socialistas. Artur Feio diz que se a empresa “tem libertado lucros sucessivos ao longo dos anos, parte desse lucro deveria ser revertido diretamente aos bracarenses”. Os socialistas acusam ainda a Agere de apresentar “um nível de investimento muito baixo”, assegurando que se o PS estivesse na governação municipal, reduziria os tarifários.
Já o vereador da CDU, Vítor Rodrigues, apesar de assumir que “havia margem para baixar os preços”, a manutenção dentro da conjuntura atual “é um passo importante”. “Embora seja importante também sublinhar que só vem reforçar a necessidade de remunicipalizar totalmente a empresa e realizar os investimentos tão importantes que ainda estão por fazer”.