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AEMinho celebra 3º aniversário em Guimarães e oferece obra sobre IA ao Município

A AEMinho celebrou o seu 3º aniversário em Guimarães, mas quem recebeu um presente foi o Município de Guimarães. Pelas mãos do agora empossado presidente da AEMinho, Ramiro Brito, o vereador da cultura da Câmara de Guimarães, Paulo Lopes Silva, recebeu um cubo que pretende identificar as quatro faces em que a Inteligência Artificial poderá dar contributos importantes para a nossa sociedade, são elas: saúde, transportes, educação e segurança.

No discurso de tomada de posse o CEO do Grupo Érre, que sucede no cargo a Ricardo Costa que passa a liderar o Conselho Geral da AEMinho, frisou que este é um projeto que pretende fomentar a “cooperação” entre empresários que outrora competiam. Premissa que mais tarde foi destacada pelo presidente cessante, que considera que esta nova revolução, proporcionada pela IA, poderá ajudar Portugal a sair da “cauda da Europa”, visto que desta vez o país tem os recursos necessários para vingar, as pessoas.

“O Estado da Arte: A Inteligência Artificial e a Humanização da Tecnologia” foi o tema que deu o mote à sessão que contou com dois keynote speakers e duas medas redondas com especialistas de diferentes áreas.

Ramiro Brito acredita que o Homem não recear a inovação, visto que a mesma é fruto da sua criatividade e será o caminho para “menos horas de trabalho, mas mais produtivas e com melhores salários”.

Já o presidente do Município de Guimarães, Domingos Bragança, optou por frisar a estratégia da autarquia, no sentido de afastar a ideia de que continua a ser uma cidade maioritariamente têxtil com salários baixos.

“Em Guimarães tentamos que a cultura, a educação e a ciência robusteçam a economia e levem ao desenvolvimento ambientalmente sustentável para que a sociedade caminhe para uma maior saúde e bem-estar”, afirma.

Quanto às reivindicações que a AEMinho pretende fazer chegar ao Governo, o presidente aponta à urgência na “redução da carga fiscal sobre o trabalho, nem que para isso tenha que se penalizar a carga fiscal sobre as empresas”. “Nós temos que, de uma vez por todas em Portugal, fazer planos a cinco e dez anos e não há um ano”, de modo a “contratar e reter talento”, o que irá resultar em “aumentos dos índices de produtividade”, alerta.

Ramiro Brito fez questão de lançar um repto aos partidos com assento no Parlamento. “Em democracia mais um voto é mais um voto. Criou-se uma conjuntura legislativa que, na minha opinião, apela ao consenso. Não é o que nós vivemos hoje na Assembleia da República. Vemos a instrumentalização daquilo que foram os resultados eleitorais para meras guerras partidárias às quais os portugueses são completamente alheios e não querem ter nenhuma relação próxima com isso. Portanto, apelo à estabilidade e à responsabilidade de todos os agentes políticos para entenderem que Portugal precisa de previsibilidade e estabilidade. Não só para os investidores que possam eventualmente vir do estrangeiro, mas também para aqueles que estão a investir cá”, declara.

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