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Administrador da BragaHabit acusado de faltar à verdade

O Administrador da BragaHabit, Vítor Esperança, é acusado pela União de Freguesias de Maximinos, Sé e Cividade e pela Associação de Moradores da Praceta Padre Sena de Freitas de “faltar à verdade”.

Na base da acusação está o anúncio da transferência de  mais oito famílias do Bairro dos Falcões para a praceta. Esta deslocação acontece depois do aluguer, por parte da BragaHabit, de vários apartamentos devolutos naquela zona que está saturada com o números de habitantes actual. A capacidade de lotação da praceta está esgotada, é difícil contornar a zona com um veículo ligeiro e as acessibilidades para uma ambulância ou um camião de bombeiros são praticamente inexistentes. A praceta rodeada de prédios onde residem actualmente aproximadamente duas mil pessoas não tem qualquer espaço verde ou um pequeno parque infantil. Os moradores continuam a reclamar obras de requalificação no espaço e o projecto já terá mesmo chegado à Câmara Municipal de Braga.

Na tarde desta quinta-feira o autarca da União de Freguesias convocou os jornalistas para reafirmar os apelos deixados pelos moradores. Luis Pedroso que disse estar “inequivocamente ao lado das reivindicações da associação” explicou que aquela praceta “ao longo dos últimos vinte anos não viu colocado um prego”. Para além disso, “com a política de alojamento de pessoas necessitadas começou a receber muita gente” transformando “uma urbanização mais ou menos pacífica, num bairro social com os problemas aí inerentes”. Os moradores e o presidente da União de Freguesias sublinham que a praceta “não é nem pode ser um bairro social”.

O que terá indignado ainda mais os moradores e o presidente da União de Freguesias foi a atitude do presidente da BragaHabit que, primeiramente na tomada de posse da associação de moradores e depois em reuniões posteriores e recentes, assegurou aos mesmos que mais nenhuma família seria transferida para a Praceta Padre Sena de Freitas.

“O senhor Administrador da BragaHabit disse que não seriam colocadas lá mais pessoas. Presentemente a BragaHabit tem lá 54 apartamentos”, explicou o presidente da União de Freguesias.

Luis Pedroso reafirma, tal como a associação de moradores que esta “não é uma questão de xenofobia, mas sim uma questão de princípio do prometido”. Está prevista uma intervenção na parte exterior e por isso alega que “não é possível degradar mais” aquele espaço. O que é preciso é “proporcionar uma vida melhor às pessoas que estão lá e tentar que todos sejam integrados da melhor maneira”, defendeu.

O presidente da União de Freguesias de Maximinos, Sé e Cividade reafirmou que esta é uma questão social e “não é uma questão política” e apontou o exemplo do “bom diálogo com o município de Braga até à data”. 

Luis Pedroso aproveitou ainda para repetir que “ninguém está contra A ou B” e que os moradores “apenas querem que seja cumprido o que foi prometido”

A União de Freguesias e a Associação de Moradores da Praceta Padre Sena de Freitas apelaram ainda a Ricardo Rio que “encontre uma solução que não esta”.

A BragaHabit e a autarquia anunciaram a deslocação de oito famílias do bairro social dos Falcões para a Praceta Padre Sena de Freitas, mas a associação de moradores e a união de freguesias frisam que a praceta não reúne condições para acolher mais moradores e acusa o administrador da empresa municipal de faltar à verdade, uma vez que tinha prometido que mais nenhuma família seria deslocada para a zona em questão.

A RUM tentou contactar, sem êxito até ao momento o presidente da BragaHabit para esclarecer a situação.

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