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ACIG pede reflexão sobre futuro das Festas Gualterianas
A Associação Comercial e Industrial de Guimarães (ACIG) apela a uma reflexão sobre o futuro das Festas Gualterianas. O certame terminou esta segunda-feira, com a Marcha Gualteriana. A edição deste ano ficou marcado pela deslocalização do espaço de divertimentos e abarracamentos. As diversões ficam habitualmente instaladas no Parque das Hortas, nas imediações do centro histórico. Ainda assim, devido a obras que ainda decorrem no local, foram deslocadas para junto do teleférico.
Uma alteração que mereceu críticas por parte dos vimaranenses. Em entrevista à RUM, Manuel Martins, presidente da ACIG, alertou a necessidade de reflectir sobre o futuro das festas da cidade. O responsável admitiu que, em contacto com os comerciantes que se deslocaram para o novo local, as opiniões foram divergentes. “Alguns acreditam que venderam mais, outros dizem que a distância do centro causou menor fluxo de visitantes”, admitiu.
Manuel Martins admite que a alteração do local “teve impacto”, algo que “era expectável”. “A Câmara previu que acontecesse e procurou medidas de compensação”. Ainda assim, o responsável deixa o apelo: “vale a pena fazer uma reflexão sobre o tipo de festas e a sua localização”.
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Guimarães pede ainda que se reflicta sobre o papel dos voluntários na execução da Marcha Gualteriana. Para o responsável, a Associação Artística da Marcha Gualteriana “tem um mérito extraordinário”. “De alguma forma, tem sido crescente a dificuldade em arranjar voluntários para a festa. A Associação da Marcha agradeceria que se reflectisse sobre isso”, apontou.
Quanto à possível localização do espaço de divertimentos, esta é uma discussão “que está nas mesas de cafés todos os dias, nesta altura das Festas”. Para Manuel Martins é importante estar perto da Igreja de S. Gualter, padroeiro das festas. “Nao é fácil arranjar-se uma nova localização porque, embora as festas não sejam só Gualterianas, mas sim da cidade, está no imaginário de todos nós associarmos as festas à Igreja de S. Gualter, ao Campo da Feira, ao Largo da República do Brasil”, referiu.
Impacto económico “não muito significativo”
As Festas Gualterianas são sinónimo de regresso a casa para muitos emigrantes; coincidem com a vinda de muitos turistas a Guimarães e ainda com muitos vimaranenses a deslocarem-se ao centro da cidade. Para Manuel Martins, esta movimentação tem repercussões económicas “para quem traz divertimentos para a cidade e também para o comércio instalado que passa por um período de mais animação”. Ainda assim, o impacto “não é muito significativo, mas há um amento de vendas”, diz o responsável.