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“A luta reivindicativa nas empresas foi fundamental para aumento dos salários”

Joaquim Daniel continua à frente dos destinos da União dos Sindicatos de Braga (USB), a associação sindical intermédia da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional (CGTP-IN).

O sindicalista inicia, agora, o terceiro mandato na USB. A direcção foi eleita para o quadriénio 2020/2024, no 10.º Congresso, que decorre, esta sexta-feira, no Altice FORUM Braga.

Em entrevista à RUM, Joaquim Daniel revelou que pandemia “não trouxe nada de novo à região, até pelo contrário, realçou os problemas existentes, nomeadamente de que não se valoriza o trabalho”. “Depois, nestas situações mais complexas, acontece este aumento de desemprego”, acrescentou. 


O dirigente sindical referiu ainda que “o anterior Governo aumentou o período experimental em que o trabalhador pode ser despedido, mas com menos direitos do que, por exemplo, um trabalhador a prazo”. “Isto é aumentar a precariedade”, frisou. 


Joaquim Daniel assegurou que, no novo mandato, vai continuar a bater-se pela questão dos “contratos colectivos de trabalho, que está estagnada, e pela valorização dos trabalhadores, que é fundamental para garantir o emprego”. 



Sector têxtil e metalúrgico são os que mais preocupam a União de Sindicatos de Braga

À frente da unidade sindical há já dois mandatos, Joaquim Daniel salienta “a recuperação de direitos e salários”, importantes para “dinamizar a economia”. 


“A luta reivindicativa nas empresas foi fundamental para que os salários pudessem aumentar. Hoje, há um conjunto de empresas na região que conseguem ter um salário de entrada superior ao salário mínimo. Isso deve-se à luta dos trabalhadores e sindicatos”, afirmou. 


O dirigente falou ainda do “reforço do movimento sindical, tanto a nível de associados dos sindicatos como da organização das empresas”. 

O sector têxtil e metalúrgico são os que mais preocupam a União de Sindicatos de Braga. Em sentido inverso, sectores na área da química e material eléctrico, são os de “menor preocupação”, por terem já “tradição considerável nas empresas e como estas são de maior dimensão facilitam a luta reivindicativa”.

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