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‘A Gosto de Verão’ muda-se para o Teatro da Sá de Miranda de 3 a 8 de agosto
O ciclo de cinema ‘A Gosto de Verão’ está de regresso, de 3 a 8 de agosto, mas com um palco diferente. A exibição dos filmes passa do Parque da Ponte para o Teatro da Escola Secundária de Sá de Miranda.
O evento é organziado pelo Município de Braga, sendo a progração, que foi apresentada esta sexta-feira, da responsabilidade do Cineclube Aurélio da Paz dos Reis. Com mais um dia, o programa apresenta obras em português e que não circularam, nos últimos dois anos, devido à pandemia.
“Technoboss”, de João Nicolau, é o primeiro filme a ser exibido. “É um dos que não rodou. É um filme quase musical”, explicou Miguel Ramos, programador do Cineclube Aurélio da Paz dos Reis.
Segue-se, a 4 de agosto, “Prazer Camaradas”, de José Filipe Costa. “Está a estrear e é um misto entre documentário e ficção, no pós-25 de Abril, onde uma parte dos atores estão a fazer de si mesmos, 40 anos depois”, revelou.
Na quinta-feira, 5 de agosto, serão exibidas sete curtas-metragens: “Surpresa”, de Paulo Patrício; “A menina parada”, de Joana Toste; “Razão entre dois volumes”, de Catarina Sobral; “Água mole”, de Laura Gonçalves e Xá; “Ride”, de Paul Bush; “O campo à beira mar”, de André Ruivo e “Passeio de domingo”, de José Miguel Ribeiro.
O objetivo, revelou o programador, é “chegar a um público amplo, desde um público infantojuvenil, família e cinéfilo”.
Na sexta-feira, no Teatro ver-se-á cinema brasileiro, nomeadamente “Mãe só há uma”, de Anna Muylaert. “É uma sessão especial. Desde 2016, mostramos um filme brasileiro, porque há uma comunidade brasileira muito forte em Braga e sabemos o quão importante é terem acesso à sua cultura no país que os acolhe”, explicou Miguel Ramos.
A 7 de agosto, a programação é dedicada à família, com a exibição de “Ernest et Celestine”, de Stéphane Aubier, Vincent Patar e Benjamin Renner. “É um filme belíssimo e uma sessão que tentamos que exista sempre”, comentou o programador.
A fechar, o cineclube apresenta, “um filme que já queria ter programado em 2019″, “Tristeza e alegria na vida das girafas”. “É escrito por Tiago Rodrigues, agora diretor do Festival d’Avignon, que ganha vida no teatro e que, depois, passa para o cinema pelo Tiago Guedes”, apontou Miguel Ramos, adiantando que se trata de “um trabalho sobre o significado da linguagem”,
A vereadora da Cultura, Lídia Dias, justificou a mudança da localização do ciclo de cinema, que costuma ser ao ar livre e com o Parque da Ponte como pano de fundo, com “o tempo incerto” que tem caracterizado este verão.
“Damos continuidade a este ciclo de cinema num dos espaços emblemáticos de Braga, sendo esta uma das escolas que está a desenvolver o seu Plano Nacional das Artes. O facto de virmos para aqui mostra esta vontade de ser resiliente e de continuar a mostar um ciclo de cinema sempre diferente, que vai ao encontro de um público específico”, referiu ainda.
O Teatro da Escola Sá de Miranda está limitado a 70 pessoas. A entrada é livre, mas os interessados devem reservar antecipadamente o seu bilhete, online ou na Casa dos Crivos, sendo obrigatório o seu levantamento até 15 minutos antes da sessão. Todos os filmes começam às 20h45.