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Mão Verde toca no Theatro Circo para “falar sobre coisas sérias de uma forma bem humorada”
O Theatro Circo escolheu o projeto Mão Verde para animar o Dia da Criança. A atuação realiza-se este sábado, às 16h, na sala principal do espaço cultural bracarense.
Capicua, Francisca Cortesão, Pedro Geraldes e António Serginho juntam-se em palco, apresentando o segundo disco-livro, editado há dois anos, além de recordar alguns temas do primeiro, com “outra vida”. Entrevistada pela RUM, Ana Matos Fernandes, mais conhecida por Capicua, fala de “uma brincadeira de estilos musicais”, com um concerto que oscila entre hip-hop, rock, punk, música tradicional portuguesa e mexicana.
Depois do espetáculo em 2017, o projeto regressa ao Theatro Circo, agora em formato quarteto. Francisca Cortesão, na voz e guitarra, e António Serginho, na percussão e teclado, juntam-se à rapper Capicua e a Pedro Geraldes, no baixo, que estão desde o início. Com essas adições, houve “mais ingredientes à mistura, com linguagens musicais diferentes”, na composição do disco-livro, que aconteceu através de uma residência artística, num estilo semelhante a uma jam session.
Associado às músicas, surge um livro. Capicua destaca o duplo objetivo do Mão Verde, que passa por “falar sobre coisas sérias de uma forma bem humorada e dançada”. Numa alusão ao nome do projeto, a ecologia, a agricultura e a alimentação são temas centrais, abordados através “dos atalhos da música, da poesia, do livro e da ilustração”.
Descartando qualquer tom “chato ou moralista”, Capicua explica que o objetivo é chegar à comunidade escolar, onde se incluem os familiares. “As letras têm camadas de entendimento e algumas piadas ou momentos de ironia que os pais entendem e que que as crianças só entendem à medida que vão crescendo. É como os filmes da Pixar e da Disney que têm sempre punchlines para os adultos e que agradam a vários públicos”, exemplifica.