Copyright © – RUM
Todos os direitos reservados.
Designed and developed by Gen Design Studio
Paulo Cunha promete ser o elo de ligação entre o Minho e a UE
Paulo Cunha promete ser o elo de ligação entre o Minho e a União Europeia e assume o compromisso de, a ser eleito, captar mais oportunidade que ajudem a região a crescer.
No primeiro dia de campanha, o número dois da lista da Aliança Democrática (AD) às Eleições Europeias apresentou as suas propostas, numa unidade hoteleira de Braga.
“A minha relação com o Minho fará com que eu tenha uma atenção especial a esta região, que procurarei ajudar, trazendo o máximo de aproveitamento das oportunidades europeias, para que esta região possa crescer”, atirou.
O candidato, que é também líder da distrital do PSD, desvaloriza as sondagens, que vão apontando para uma vitória do PS, e acredita que a coligação de direita vai vencer o ato eleitoral de 9 de junho. “Portugal tem dado sinais de que existe uma evolução constante daquilo que são as perceções das pessoas em relação às propostas políticas. Acreditamos que o trabalho que estamos a fazer no terreno, de apresentação de ideias, de demonstração de capacidade para implementar essas ideias, é um trabalho contínuo e, por isso, consideramos que teremos todas as condições para estarmos à altura do desafio e acreditamos numa vitória nas próximas eleições europeias”, afirmou.
O social democrata está convicto de que “os jovens vão dar um sinal inequívoco” de que estão interessados, no dia 9 de junho, porque “se há faixa etária que é tocada positivamente pela Europa é a dos jovens, que beneficiam dos projetos Erasmus, que mais ganham com a mobilidade e beneficiam da moeda única”.
O programa da AD assenta, essencialmente, em três dimensões. A primeira delas relacionada com “a relação de Portugal com a União Europeia”. “Cerca de 90% do investimento público português tem origem em fundos comunitários”, lembrou o candidato, que pretende “ir mais longe ao nível da programação dos fundos”.
Depois a coligação de direita destaca “a relação de Portugal com a União Europeia”, que, acrescentou Paulo Cunha, “passa necessariamente pelo maior peso de Portugal na afirmação daquilo que são os propósitos da União Europeia”.
“Europa não pode estar fechada às migrações”
“Na Aliança Democrática somos favoráveis ao alargamento da União Europeia e, sendo a Europa o melhor local do mundo para viver, devemos aceitar como positivo que outras pessoas que não tiveram o privilégio de nascer nesta Europa qualificada, possam fazer parte dela”, enalteceu o líder da distrital de Braga do PSD, reafirmando que “a Europa não pode estar fechada às migrações”.
As questões da Defesa estão também na mira da coligação PSD/CDS-PP, que, neste dossiê, a capacitação do espaço europeu ao nível bélico e, por outro lado, “dar resposta a circunstâncias concretas como aquelas que hoje existem da necessidade de ajuda da União Europeia à Ucrânia”.
A questão da sustentabilidade ambiental, social e democrática e a soberania alimentar, ou seja, de “mais autossuficientes do ponto de vista alimentar”, olhando para “setores como a agricultura e ter a intervenção necessária para que a dependência externa seja diminuída”.
A habitação, sugere Paulo Cunha, tem que “ter um tratamento de dimensão europeia” e “é preciso ir mais longe”. Na mobilidade, admite, “a ferrovia tem que ser uma aposta e tem que ser abordada da forma adequada porque, sendo uma boa solução, não resolve os problemas todos”. “Pode haver circuitos onde a ferrovia não é a solução, mas há outros caminhos, como é exemplo o que se está a fazer em Braga com o BRT. Acho que a mobilidade tem muito a melhorar com estes sabores comunitários”, disse ainda.
“UMinho é uma das universidades que mais e melhor se tem internacionalizado” e deve continuar esse caminho
A aposta na investigação e no conhecimento deve ser intensificada. O número dois da lista da AD aponta a UMinho “como um excelente exemplo neste sentido”. “É uma das universidades em Portugal que mais e melhor se tem internacionalizado, mais e melhor tem aproveitado o contexto benéfico de integração na União Europeia e não falamos só de fundos, falamos também de oportunidades e de captação de estudantes”, acrescentou.
O social democrata lembra “os desafios novos”, mas, no seu entender, “a matriz é permitir uma continuidade trajetória”. “Uma universidade que nasceu com a vocação de servir uma região é hoje uma universidade de nível mundial, mas a dimensão europeia é uma etapa no seu crescimento que é absolutamente fundamental e que tem que ser intensificada. É aqui que se integra, na minha opinião, o contexto da oportunidade da União Europeia para o crescimento da Universidade do Mundo”, disse ainda Paulo Cunha.
A AD defende ainda que a digitalização é “relevante para que se possa ter mais desenvolvimento, mais e melhores resultados no processo produtivo”. Nesse sentido, “a qualificação do emprego assegurará mais produtividade e trará maior massa salarial”, frisou o candidato. “Há uma relação triangular entre a qualificação, a produtividade e a massa salarial. Nós queremos mais e melhores salários para os nossos concidadãos, mas não ignoremos que, para que haja melhores salários para os nossos trabalhadores, é essencial que haja mais produtividade e, para haver mais produtividade, tem que haver mais qualificação dos recursos”, acrescentou.