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AD quer fundos comunitários aplicados em cursos que ajudem as empresas e a empregabilidade

Paulo Cunha, candidato a eurodeputado pela Aliança Democrática, considera que os fundos comunitários devem ser direcionados para cursos que ajudem as empresas portuguesas a serem bem-sucedidas e, simultaneamente, fomentem a empregabilidade.

O famalicense, que lidera a distrital de Braga do PSD, reuniu, ontem, com a AEMinho. Em entrevista à RUM, o número dois da lista da AD às Europeias de junho saúda as medidas anunciadas pelo Governo, esta quinta-feira, para reter o talento, mas lembra que é preciso apostar na qualificação dos imigrantes que chegam a Portugal.

“O país está a perder os seus melhores recursos e é preciso combater isso. As medidas do Governo foram relevantes no que diz respeito à capacidade de retenção de quadros, mas também é preciso que, olhando para os migrantes e para os portugueses que cá ficam, se criem condições para que, ao nível da formação, haja um melhor ajustamento”, afirmou. Defensor de um “ensino vocacional”, o candidato diz ser “essencial olhar para as necessidades das empresas e isso também pressupõe que os fundos comunitários sejam direcionados para cursos que vão formar pessoas que, acima de tudo, vão ajudar as empresas a serem bem-sucedidas nos seus projetos”.

Além disso, Paulo Cunha reconhece “a complexidade crescente” dos processos de candidatura a fundos comunitários, “resultado da burocratização e morosidade dos processos”, o que “cria obstáculos e retira potencial de crescimento ao país e à região”. 

A simplificação dos processos permitiria “que mais empresas, nomeadamente pequenas e médias empresas, tivessem acesso a esse financiamento”, mas também que “o fundo chegue à economia real, ou seja, que ‘não se perca’ nos chamados recursos intermédios, com a necessidade de contratar consultorias e quadros externos para tratar dos próprios concursos”.


“É suposto que o montante que a União Europeia afeta às empresas chegue realmente às empresas e não se perca noutros custos que estão associados à burocracia dessas candidaturas. O compromisso que assumi com a Associação foi de, no quadro do Parlamento Europeu, desenvolver diligências para que essa simplificação ocorresse”, assegurou.

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