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Autarca de Guimarães coloca nas mãos do governo novo Campus da Justiça

O presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, considera que está tudo a postos para avançar com o Campus da Justiça, passando a responsabilidade para o novo Governo de Luís Montenegro, depois da anterior ministra da Justiça ter “amuado”.

Em declarações aos jornalistas no final da reunião camarária desta segunda-feira, Domingos Bragança lamentou que a ministra do seu partido tenha “amuado”, atrasando o lançamento da obra. “Houve atraso da anterior ministra, já disse que a Sra. Ministra amuou, mas os trabalhos do projeto não deixaram de avançar. Portanto, agora o que importa é o atual governo dar seguimento, finalizar o projeto e lançar a obra a concurso. Espero que não haja nenhum revés”, atirou.

A nova ministra da Justiça da Aliança Democrática já teve acesso ao processo. O autarca socialista lançou um ofício à nova ministra expondo toda a necessidade de continuar “sem vacilar, sem perder tempo, para a construção deste novo edifício”.

Do lado da coligação Juntos por Guimarães, Vânia Dias da Silva alerta para o risco de transferência de alguns serviços para Famalicão por falta de condições no atual campus da justiça vimaranense e acusa a maioria socialista de sucessivos atrasos que podem causar novas dificuldades ao governo da AD. Refere que o projeto pode estar “desatualizado no tempo”. “O meu receio é o de que quando finalmente formos levar a cabo as obras do Campus da Justiça, as realidades já sejam outras, as dinâmicas já sejam diversas e seja necessária toda uma outra estruturação do projeto. E lá estaremos nós a atrasar novamente”.

O Campus de Justiça deverá ser erguido no Lugar do Outeiro (Mesão Frio), junto à Academia de Ginástica, e traduz-se num investimento de 10,6 milhões de euros por parte do Governo, com o espaço de 4.446m2 a ser cedido gratuitamente pela autarquia por um período de 50 anos, podendo ser prorrogado por períodos de 10 anos. 

Este novo Campus de Justiça permite a desocupação do Tribunal Judicial de Creixomil, onde funcionam as valências das Instâncias Central Criminal, Local Criminal, Instrução Criminal, DIAP, Família e Menores e Trabalho, e que custa ao erário público de 32 mil euros mensais.

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