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Conversas intergeracionais lembram que “Abril é todos os dias” porque “liberdade continua ameaçada”
“O 25 de abril de 1974 é hoje. É amanhã. É todos os dias”. As palavras são de Ivone da Paz Soares e foram dirigidas a uma plateia de jovens estudantes da Secundária de Maximinos, esta quarta-feira.
Há 50 anos, era estudante universitária e perseguida pelos “homens vestidos de cinzento”. Hoje, reformada e membro da Academia Sénior de Braga, Ivone lembra que “a palavra Liberdade continua ameaçada”.
Arnaldo Sanches, que também viveu o antes e o depois de Abril, lembra a jovem plateia que a democracia permitiu “ter fácil acesso ao conhecimento, à Universidade e à saúde”. “O 25 de Abril permitiu a nossa abertura ao mundo”, acrescentou, apelando aos jovens para que não deixem que “o mundo volte a ser cinzento”.
O município promoveu, esta quarta-feira, a primeira de quatro tertúlias para celebrar os “50 Anos de Abril”.
A vice-presidente da Câmara de Braga, Sameiro Araújo, enaltece a importância do diálogo intergeracional. “Uma coisa é ler nos livros, outra é transmitir aquilo que foi vivido no dia a dia e os jovens poderem questionar”, explicou.
A tutelar a juventude, Sameiro Araújo admite que “uma grande percentagem de jovens tem consciência da importância de Abril, mas a grande maioria não tem”. “Desconhecem quão importante foram as conquistas para que hoje nem se apercebam do quão felizes são por viverem em liberdade. É fundamental que tenham essa consciência para que não voltemos atrás nunca”, finalizou.