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PSD acusa PS de desvalorizar quadros e projetos de Guimarães

O vereador do PSD Guimarães acusou o Partido Socialista de desvalorizar os quadros e os projetos vimaranenses, entre eles o BRT que vai ligar Guimarães a Braga. O autarca bracarense, Ricardo Rio, adiantou, há dias, que as obras para a construção do Bus Rapid Transit (BRT), só deverão arrancar no primeiro semestre de 2025, o que atira o arranque da obra na cidade berço provavelmente para o próximo mandato.

Na reunião de Câmara desta segunda-feira, Bruno Fernandes saudou a nomeação do vimaranense Rui Armindo Freitas para secretário de Estado Adjunto e da Presidência, considerando que “prestigia aquilo que é o PSD de Guimarães, mas, sendo um quadro e um membro da Assembleia Municipal, deve também orgulhar os vimaranenses”. “A Aliança Democrática valoriza os seus quadros, o PSD e o CDS valorizam os seus quadros de Guimarães, e o Partido Socialista não valorizou, ao longo de várias décadas que governou o país, quadros oriundos de Guimarães”, reforçou.

Bruno Fernandes lamentou também que algumas “questões se arrastassem ao longo dos últimos anos e que são muito importantes para Guimarães”, como é o caso do Campus da Justiça, Igreja de Santa Maria da Costa ou o Bus Rapid Transit (BRT). “A expectativa é que estes problemas sejam resolvidos o quanto antes”, denotou.

No que diz respeito ao BRT, uma obra há muito ambicionada em Braga e em Guimarães, e que vai permitir ligar as duas cidades, o social democrata lamenta que a cidade dos arcebispos, liderada pelo PSD, “já esteja em fase de lançamento do concurso, e Guimarães ainda está na fase de estudos”. “É incompreensível que Guimarães veja o BRT passar literalmente ao lado”, afirmou o vereador do PSD. Bruno Fernandes preferia que o projeto “começasse em Guimarães e em Braga ao mesmo tempo”.


BRT avança primeiro em Braga por causa da “densidade populacional”


O presidente da Câmara de Guimarães, Domingos Bragança, não nega que o BRT possa avançar na cidade berço apenas no próximo mandato. O socialista lembrou que, em consonância com Ricardo Rio e o Governo, ficou decidido que a obra começaria pela cidade com maior densidade populacional no centro. “São cidades muito diferentes. A maior parte dos munícipes de Braga vive na cidade, em Guimarães não acontece isso”, apontou. 

“Houve sempre unanimidade. É para fazer, houve sempre apoio de todas as forças políticas e agora não vamos mudar nada. O anterior Governo tomou estas decisões, cabe a este Governo continuar as decisões tomadas”, atirou.

Domingos Bragança felicitou ainda Rui Armindo Freitas pela “importância” do cargo que assume. “É bom para Guimarães ter um membro do Governo sempre bem situado”, disse o socialista.

No entanto, estas escolhas, reforçou, “são feitas pelas estruturas partidárias”, sendo a Câmara “a sede da governação concelhia” não se quis pronunciar sobre escolhas feitas no passado.

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