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Afinal obras do BRT em Braga arrancam no 1º semestre de 2025

Afinal as obras para a construção do Bus Rapid Transit (BRT), em Braga, só deverão arrancar no primeiro semestre de 2025 e não durante o presente ano como tinha sido inicialmente avançado em entrevista à RUM. A informação foi confirmada aos microfones da Universitária pelo presidente do Município de Braga, Ricardo Rio que esta terça-feira abordou o assunto durante as ´Jornadas Navegante`, no Palácio Nacional de Queluz.

Na origem desta nova previsão estão questões de “natureza técnica”, nomeadamente, a “inserção das vias naquilo que é a sua conceptualização”. Durante o mês de abril será lançado o concurso para o Estudo Prévio, ao qual se seguirá o projeto de conceção e implementação que terá a duração prevista de cerca de 6 meses. Questionado sobre se a nova data se deve a atrasos no processo, Ricardo Rio garante que não é o caso e aponta à necessidade de “maturação” dos trabalhos.

Em 2026 é esperado que o BRT já esteja em circulação na cidade dos arcebispos, visto que duas das quatro linhas são financiadas em 100 milhões de euros pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), valor que corresponde a 66,6% do orçamento total de 150 milhões de euros.

O autarca frisa que todas as etapas até agora realizadas são elegíveis para efeitos de financiamento, mas alerta para outras questões que vão além da construção física dos canais para circulação do BRT, mais concretamente, a aquisição de material circulante, estrutura do parque de manutenção das viaturas na sede dos TUB, assim como outros projetos que vão decorrer em paralelo e deverão avançar, por ventura, antes da construção do projeto principal.

As duas linhas financiadas pelo PRR terão uma extensão de 12,2 kms, sendo que a previsão é que as quatro linhas tenham uma extensão total de 22,5 kms. Quanto ao local em que serão iniciados os trabalhos, Ricardo Rio diz apenas que é cedo para apontar uma localização, sendo que os dois troços financiados pelo PRR têm início na Estação de Caminhos de Ferro. Logo, tudo aponta para que este possa ser o primeiro ponto a ser intervencionado.

Quanto à possibilidade de existirem alguns constrangimentos na implementação no terreno deste metrobus, em especial no centro histórico da cidade, o autarca aponta que essa questão só deverá ser levantada em relação à terceira linha prevista. Porém, estas são questões que estão dependentes do estudo que será realizado durante o mês de abril.

Recorde-se que as duas linhas financiadas pelo PRR farão a ligação entre a Estação de Comboios e o Hospital de Braga através das Avenidas Imaculada Conceição, João XXI e João Paulo II. A segunda linha liga a Avenida Robert Smith à Estação de Comboios através das Avenidas Frei Bartolomeu dos Mártires, Padre Júlio Fragata e António Macedo, com passagem ainda pelo Centro Coordenador de Transportes de Braga (CCTB) e Praça Conde de Agrolongo.

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