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Funcionários da APTIV fazem greve para terminar com sexto dia de trabalho “desumano”
Os funcionários da APTIV Braga reivindicam um aumento mínimo salarial de 200 euros e o fim do sexto dia de trabalho para quem opera no turno da noite, sem perda de retribuição. Estas são algumas das razões que levam à greve, marcada para esta sexta-feira.
À RUM, o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte (SITE Norte), Sérgio Sales, considera que é “completamente desumano trabalhar seis noites por semana”, o que “não permite que as pessoas tenham sequer vida familiar e social”, além de ter “implicações para a saúde”.
“O aumento dos salários para a generalidade dos colaboradores” é também fulcral, no seu entender, de forma “a repor a perda de poder de compra das pessoas”. O sindicalista assume ainda a vontade de reativar o mecanismo da “discriminação geracional”, descontinuado em 2012. “É uma gratificação que pretende valorizar os anos de casa”, vinca.
O combate à precariedade laboral, atendendo “às centenas de trabalhadores com vínculos precários, ocupando postos permanentes”, e o pagamento de um subsídio de 25% a quem opera por turnos rotativos também integram o caderno reivindicativo.
Olhando para o facto de estes problemas subsistirem há “algum tempo”, o dirigente do SITE Norte espera “uma grande adesão” dos funcionários da empresa. Neste momento há cerca de 800 em Braga.
Os contactos com a administração da APTIV “não têm dado frutos”. Por isso, Sérgio Sales garante que “há disponibilidade dos trabalhadores para continuarem a luta”, para lá da greve. “Começam a olhar para isto e a perceber que há aqui um jogo do empurra. A administração está a empurrar com a barriga a resolução dos problemas”, lamenta
A RUM tentou entrar em contacto com a APTIV Braga, mas, até ao momento, sem sucesso.