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Recolha de lixo orgânico na UMinho, escolas e hospitais arranca em breve 

Trata-se da segunda fase do projeto que visa sensibilizar a comunidade de Braga para a separação do lixo orgânico e deverá, em breve, arrancar nas instituições que mais produzem: Universidade do Minho, hospitais, escolas e hotéis. Numa altura em que já decorrem ações em simultâneo em duas zonas de grande aglomerado populacional [Urbanização da Makro e Zona do Parque Norte – Real], a Agere continua a desenvolver processos tendo em vista o alargamento da iniciativa a todo o concelho. 

Em Braga, os habitantes receberão nas suas casas sacos de lixo diferenciados, para que lá coloquem apenas lixo orgânico, ainda que o saco seja depositado no mesmo contentor. A cor do saco permitirá, na Braval, realizar os devidos procedimentos. “A implementação deste projeto baseia-se em colocar no mesmo contentor, mas com um saco específico que vamos fornecer gratuitamente. Ainda não temos dados da quantidade de resíduos por saco”, claridfica o responsável a propósito dos testes piloto iniciados há mais de um mês.

Esta semana, no espaço de grande entrevista da RUM ‘Campus Verbal’, Rui Morais, presidente do conselho de administração da Agere e também da Braval, explicou que a segunda fase será direcionada aos “grandes consumidores”, incluindo a UMinho onde já decorreram reuniões preparatórias.  

“Braga tem uma obrigação de recolha seletiva de bioresíduos que, em 2030, deverá chegar no mínimo aos 65%”, lembra ainda o responsável para justificar a necessidade de pomover novos hábitos por parte de toda a população. No caso dos domicílios, além da entrega de sacos [uma média de 1 para dois dias], será também oferecido um pequeno ‘contentor’.

Rui Morais assume que a solução do saco diferenciado foi estudada e resulta de uma análise a diferentes níveis. Trata-se de uma alternativa “mais barata” e não impede que no futuro se faça um investimento noutro sistema. “Sabíamos que se não fossemos por esta solução, os municípios que fazem parte da Braval teriam muitas dificuldades em comprar camiões dedicados, portanto, os seis municípios ao mesmo tempo conseguem ter a recolha de bioresíduos”. Segundo os cálculos, se a opção passasse por contentores dedicados, o investimento necessário rondaria os 6ME, sendo por isso esta opção “muito mais económica”.

Recorde-se que desde 2019, a recolha de lixo orgânico já decorre no casco histórico da cidade, abarcando restaurantes e hotéis.

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