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Contributos para localização do novo aeroporto entre os trabalhos apresentados no Research Day
Mais de 60 alunos de mestrado e doutoramento da Escola de Economia e Gestão apresentaram trabalhos de investigação em curso ou recém-concluídos. O Campus de Gualtar acolheu, esta sexta-feira, a 11ª edição da iniciativa ‘Research Day’.
Durante a manhã realizaram-se seis sessões em paralelo, incluindo uma em que se discutiu a localização do novo aeroporto de Lisboa. O co-organizador do evento e docente, Miguel Portela, destaca que constaram “resultados de um trabalho de um aluno da EEG” no relatório alusivo à escolha da infraestrutura.
Entre “um leque muito alargado de áreas”, foram apresentados trabalhos sobre a política europeia de segurança e defesa, a sustentabilidade nos grupos privados de saúde e nos hospitais públicos em Portugal ou os relatórios de sustentabilidade dos quatro principais clubes do futebol nacional.
A responsabilidade social vs. evasão fiscal nas empresas da Euronext Lisboa, o impacto da inteligência artificial em setores desde a contabilidade à metalurgia, a participação jovem nos governos, as perceções dos inspetores fiscais, a promoção de produtos alimentares em zonas escolares, as aplicações móveis para captar turistas, as pressões laborais, o jogo Trivial Accounting Pursuit e uma ferramenta para o Espaço Europeu de Dados de Saúde também estiveram em discussão.
“Os alunos de mestrado, brevemente, vão entregar as teses e aqui o objetivo é eles apresentarem o trabalho que têm, receberem feedback, comentários, quer de professores, quer dos colegas, quer de investigadores”, explica o objetivo.
Na segunda parte do evento decorreram uma mesa redonda sobre o URBACT, programa europeu de cooperação territorial e desenvolvimento urbano sustentável URBACT, e uma palestra, proferida pelo coordenador da Cátedra UNESCO em Economia Criativa e Políticas Públicas. Na intervenção ‘Governação de políticas globais e programas da UNESCO’, Magnus Emmendoerfer procurou sensibilizar os presentes para que “muito do que está a acontecer no dia-a-dia de cada cidade precisa de ter um entendimento mais amplo”.
“É preciso perceber”, vinca o professor nas universidades Federal de Viçosa (Brasil) e do Texas, em Austin (EUA), que “determinados problemas acontecem em diferentes cidades” e que, por isso, é necessário “trabalhar e desenvolver competências de colaboração”. “Mais do que nos preocuparmos consigo mesmo, que também é muito importante, é preciso pensar que temos de partir para uma sociedade do cuidado, uma sociedade que começa a olhar para o outro, para o outro lugar”, complementa.