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Braga anuncia reforço no ATLAS para “abranger toda a população”

A Câmara de Braga anunciou o reforço do Programa de Mediação Cultural do Município com o objetivo de promover a criação artística e a inclusão cultural na cidade. A apresentação da edição de 2024 decorreu esta terça-feira, nos Paços do Concelho, em Braga.

Alinhada com a Estratégia Cultural de Braga 2020-2030, a segunda edição do projeto surge com diversas iniciativas entre programas que podem ser articuladas com os grandes eventos da cidade, como a Braga Romana, o Dias de Festa, a Braga Barroca, a Noite Branca e o Braga é Natal, mas também “projetos que são desenvolvidos particularmente para uma comunidade ou para uma parte da nossa população”, destaca Ricardo Rio, autarca local.

O edil reforça que as atividades foram alinhadas para que não ocupassem apenas o “contexto central da cidade” e sim “levar para toda a periferia e atingir toda a população”. “Entre as escolas, instituições sociais ou determinados públicos, há também atividades que cobrem toda as formas de expressão artística, que são dispersas ao longo de todo ano”, ressalta.

Durante a edição de 2023, o ATLAS envolveu 30 entidades artísticas, com 12 parceiros institucionais, e chegou a 54 agrupamentos escolares, privados e ocupação de tempos livres, a 12 centros sociais, centros de dia e lares de idosos e a 12 associações e instituições de inclusão social.

Os números divulgados pela autarquia local apontam que o programa cultural alcançou ainda cerca de 23 mil alunos, três mil séniores e mais de 600 pessoas com necessidades educativas especificas. Do público geral, as atividades chegaram a cerca de 40 mil pessoas. Para Ricardo Rio, os números do primeiro ano foram “bastante impressivos”. Mas, o presidente da Câmara de Braga afirma que “pela qualidade e diversidade das atividades” espera ter “todas as condições para superar estes números em 2024”.

A ação, para a coordenadora intermunicipal do Plano Nacional das Artes, “tem a possibilidade de inspirar” outros municípios do país. Suzana Leite afirma que o projeto é “revolucionário, no melhor sentido da palavra”. “Devíamos todos olhar para Braga, neste campo. Era importantíssimo que houvesse um plano de educação patrimonial em escala nacional, para que todas as escolas, argupamentos e municípios pudessem ter uma estruturação da oferta de mediação como Braga tem. Para que não estivessem dependentes apenas da capacidade de cada município”, afirma.

Durante a apresentação da edição 2024 do ATLAS, foi realizado a entrega do prémio de Melhor Projeto de Mediação dos Prémios Património Ibérico 2023, concedido à primeira edição da iniciativa.

*Escrito por Marcelo Hermsdorf e editado por Elsa Moura

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