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Municípios da Braval gastam 2.6ME em taxas pela não separação de resíduos

Dois milhões e 600 mil euros. Este é o valor que foi gasto, em 2023, pelos seis concelhos em que a Braval opera em taxas por resíduos que poderiam ser reciclados. A estimativa foi revelada aos microfones da RUM por Pedro Machado, diretor-executivo da empresa.

Segundo o responsável, no último ano, das 108.932 toneladas de resíduos indiferenciados que foram recolhidos pelos concelhos de Braga, Amares, Póvoa de Lanhoso, Terras de Bouro, Vieira do Minho e Vila Verde, 45 mil poderiam ser recicladas. “São resíduos, como plástico e cartão, que eram passíveis de serem reciclados”, lembra.

Este montante gerou um milhão e 260 mil euros em taxas da empresa pagas pelos seis concelhos, que está em 28 euros a tonelada, e mais um milhão e 350 mil euros de TGR (Taxa de Gestão de Resíduos), que é devida pelos municípios, relativamente aos resíduos recolhidos indiferenciadamente, que é atualmente de 30 euros por tonelada. “Ou seja, nós de Amares, Braga, Póvoa de Lanhoso, Terras de Bouro, Vieira do Minho e Vila Verde pagamos este valor, por ano, por não fazer a separação. Temos aqui dois milhões e 600 mil euros que estamos a deitar ao lixo”, alerta.

Para evitar que estes valores continuem a ser desperdiçados, Pedro Machado ressalta que é necessário que o trabalho de consciencialização junto da população continue a ser feito e recorda que é preciso realizar um esforço de “educar e sensibilizar mais e dar às escolas e aos jovens possibilidades para massificar a preocupação com a separação”.

O ano de 2023 também vai ficar marcado como o maior de sempre em resíduos reciclados na região atendida pela empresa. “Olhando para trás, em 2000 e 2001, nós tivemos 900 toneladas de vidro, papel e embalagens recolhidas e, passados duas décadas, os números chegaram a 18.345, o que é muito bom, um alento. Temos de continuar para chegar à meta de 25 mil toneladas recicladas”, números necessários para atingir as metas estabelecidas no Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU) na prevenção da produção de resíduos e na recolha seletiva.

Estes valores apresentados pela Braval representam um aumento de 0,5% em relação a 2022, mais 95 toneladas recicladas. Foram recolhidas mais de sete mil toneladas de embalagens de vidro, cerca de oito mil de cartão e quase três mil de embalagens de plástico e metal. A empresa levantou também 63.960 litros de óleos alimentares usados, 2.171 toneladas de pneus usados e 5,4 toneladas de pilhas e acumuladores. Já nos contentores instalados em cemitérios foram recolhidas 139,4 toneladas de círios e velas.

 Braval vai disponibilizar mais duzentos ecopontos em 2024


Para 2024, a empresa garante que vai aumentar a oferta de espaços para a reciclagem para a população. Pedro Machado salienta que, em 2023, foram colocados 150 ecopontos nos seis concelhos e, este ano, serão disponibilizados mais 200. “Cada ano temos que aumentar a educação, a sensibilização e a quantidade de ecopontos disponíveis para que a população possa fazer a reciclagem”, reitera.

*Escrito por Marcelo Hermsdorf

Editado por Elsa Moura

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