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Financiamento da FCT com taxa de sucesso de 88% na obtenção do grau de doutor 

Uma taxa de sucesso de 88% na obtenção do grau de doutor é o impacto estimado do financiamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) nas carreiras de investigação científica, segundo um estudo hoje divulgado.

De acordo com a FCT, 60% dos ex-bolseiros exercem atividade de Investigação e Desenvolvimento no Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia.

Os dados divulgados pela FCT indicam que 75% dos doutorados com bolsa nos anos da década de 1990 são docentes, tendo a instituição concedido 30.000 bolsas desde 1997, num investimento de “mais de 2,3 mil milhões de euros” e que corresponde a cerca de 30% do seu investimento total.

“Este investimento em formação avançada traduziu-se num aumento muito significativo do número de doutoramentos realizados em Portugal, cujo número acumulado ultrapassava os 35.000 em 2021, e ao qual se somam os doutoramentos realizados no estrangeiro e reconhecidos no país”, destacou a FCT.

Para chegar aos resultados apurados, a FCT “analisou os percursos profissionais de 5.800 ex-bolseiros de doutoramento”, cujas bolsas tiveram início entre 1995 e 2012, lê-se num comunicado divulgado pela instituição.

A percentagem de bolseiros que obteve o grau é ligeiramente superior nas mulheres, bem como nos bolseiros mais jovens à data de início da bolsa.

“Cinco anos após a obtenção do grau, 65% eram docentes/investigadores e 29% eram bolseiros, mas a situação profissional varia de forma acentuada em função da data de início da bolsa e do tempo decorrido após o grau”, especificou a Fundação.

O estudo “Impacto do financiamento FCT nas carreiras de investigação em Portugal – trajetórias profissionais de ex-bolseiros de doutoramento” contribuiu para “atenuar a lacuna de informação sobre o impacto do financiamento FCT à formação doutoral”, uma vez que “não existia nenhuma análise sobre o sucesso na obtenção do grau de doutor dos bolseiros financiados pela FCT, nem sobre as trajetórias posteriores de inserção profissional”, afirmou a presidente da Fundação, Madalena Alves, citada no documento.

Em Portugal, os números mais recentes (relativos a 2020) revelam “uma baixa taxa de desemprego dos detentores do grau de doutor (2%) e uma grande prevalência do setor Ensino Superior (77%) na sua ocupação, seguido dos setores Estado (13%), Empresas (8%) e Instituições Privadas sem Fins Lucrativos, IPSFL (2%)”, segundo a mesma fonte.

c/Lusa

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